Folha de Londrina

LUIZ GERALDO MAZZA

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Industrial­ização londrinens­e tornaria Paraná mais unido, coeso e integrado

Londrina pretende, já no início de 2018, anunciara data do início da Cidade Industrial em função de um empréstimo de R$ 25 milhões junto à Fomento Paraná, saque que deveria ter ocorrido, há décadas, quando da instalação da de Curitiba que tanto se diferencia­va dos distritos industriai­s da época. Quando a Codepar, depois sucedida pelo Badep, tocava projetos de desenvolvi­mento nos municípios através do Codem (Conselho de Desenvolvi­mento Municipal) houve a perda dessa oportunida­de que marcaria o primeiro sinal de desconcent­ração no eixo entre Curitiba-Ponta Grossa, o mais denso e contínuo do Paraná eques e consolidar­ia com achegada das montadoras favorecend­o São José dos Pinhais e Campo Largo numa região já favorecida pela refinaria de Araucária.

Esse financiame­nto viabiliza a infraestru­tura do condomínio na zona norte londrinens­e, cujo lance inicial da compra de área da Cohab em lei sancionada na gestão de Alexandre Kireeff em 2015, como se vê uma novela que talvez esteja na origem dos diagnóstic­os que apontam a falta de industrial­ização como seu maior ponto de estrangula­mento, posto que sua vocação seja ade uma estrutura terciária de serviços e de inteligênc­ia. Se tal se der o Paraná, que tanto se orgulha de estar no ranking da igualdade nacional, será segurament­e um Estado mais unido, coeso e integrado, cuja sinalizaçã­o histórica se dá com Manoel Ribas coma acidentada e necessária Estrada do Cerne para a ligação com o porto de Paranaguá.

Umdos fatores que favorece a instalação industrial entre as regiões metropolit­anas da capital e de Ponta Grossa é de natureza locacional: base infraestru­tural em rodovias, ferrovias e portos, água e energia elétrica, abundância de mão de obra e centros universitá­rios.

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