Folha de Londrina

Após dois anos, marcas persistem no Califórnia

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Não é a primeira vez que Londrina passa pelos sismos. No final de 2015 e início de 2016, a cidade registrou 14 tremores, todos sentidos com maior intensidad­e no jardim Califórnia (zona leste). Elza Marran, 48, trabalha e mora no bairro e ainda convive as marcas causadas pelos tremores: uma rachadura na garagem e algumas paredes trincadas na casa.

“Eu lembro que foi no dia de Ano-Novo, estava todo mundo na rua. O maior tremor foi aqui na esquina. Todos os moradores vieram para a minha casa”, recorda-se. Com o ocorrido, Marran informa que muita gente ainda tem medo que os tremores voltem a ocorrer. “Tem gente tomando remédio até hoje por causa disso. Qualquer barulhinho, a gente fica com medo”, afirma.

Outros abalos foram sentidos, derrubando muros e trincando paredes de casas da região. Naquela ocasião, o tremores chegaram à magnitude de 1,9 grau na escala Richter, segundo Boletim Sísmico, disponibil­izado pelo Centro de Sismologia da USP (Universida­de de São Paulo), que trouxe sismógrafo­s para o monitorame­nto. No mesmo período, Cambé e Rolândia (Região Metropolit­ana de Londrina) também tiveram relatos de tremores. Em setembro do ano passado, o Paraná teve um registro na cidade de Rio Branco do Sul, (Região Metropolit­ana de Curitiba), de 3,5 graus.

(L.T.)

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Lais Taine Elza Marran convive há dois anos com rachaduras nas paredes de casa causada pelos abalos sísmicos que atingiram a zona leste

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