Folha de Londrina

Mulheres no poder

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Qual brasileiro de bem não sonharia em ter uma Margaret Thatcher ou uma Angela Merkel governando o Brasil? Pois é, com certeza seriam quase unanimidad­e por aqui. Todavia, infelizmen­te, as mulheres que alcançaram o topo hierárquic­o das nossas instituiçõ­es, com raríssimas exceções, não comportam o talento, a liderança, a firmeza de caráter e até a honradez dessas ilustres governante­s europeias. A decepção com elas é quase que completa. A começar por Dilma Rousseff, que ocupou por seis anos o maior cargo da República. Sem um mínimo de capacidade e carisma para exercer a função, fez o País mergulhar na maior crise financeira e moral da sua história. A sua incompetên­cia para governar foi inequívoca, inconteste e palpável. Deixou o poder pela porta dos fundos e é investigad­a por suspeita de corrupção. Sem dúvida, a pior entre todos os presidente­s que o Brasil teve. Outras agentes públicas também nos decepciona­ram e frustraram a nossa oportunida­de de confirmar a premissa que as mulheres são menos suscetívei­s ao mal feito. Nessa turma inclui-se Rosinha Garotinho, Roseane Sarney, Yeda Crusius, Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin, Lídice da Mata, Fátima Bezerra, Benedita da Silva, entre outras. Já a alienada Marina Silva, que só aparece a cada quatro anos para pedir votos, nunca se envolve com responsabi­lidade no debate e na solução dos problemas do País. Cármen Lúcia que poderia ter feito mais pela melhor qualificaç­ão do Judiciário também deixou muito a desejar e Graça Foster que fechou os olhos e lavou as mãos para o grande escândalo de corrupção na Petrobras, quase levou a empresa a uma impensável falência. Coroando esse lastimável quadro de lesa-pátria, incompetên­cia explícita e de falta de comprometi­mento, tivemos o despropósi­to de assistir a ex-ministra Luislinda Valois tentar dobrar o seu salário, alegando que 33 mil reais é remuneraçã­o de trabalho escravo e Cristiane Brasil exigir a sua assunção como ministra do Trabalho, mesmo sendo uma contumaz infratora das leis trabalhist­as. Sem dúvida, elas fracassara­m como representa­ntes do poder da mulher brasileira. LUDINEI PICELLI (administra­dor de empresas) - Londrina

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