Folha de Londrina

Moro condena investigad­os por esquema de desvio na Petrobras

- Agência Estado

O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta segunda-feira, 5, os ex-gerentes da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira e Edison Krummenaue­r. A denúncia do Ministério Público Federal acusou seis investigad­os de corrupção, lavagem de dinheiro e organizaçã­o criminosa pelo pagamento de R$ 150 milhões em propinas relacionad­as à Área de Gás e Energia da estatal.

O ex-gerente da Petrobras Maurício de Oliveira Guedes foi absolvido por Moro. O juiz levantou todas as medidas cautelares impostas ao executivo. Todos os acusados foram absolvidos do crime de organizaçã­o criminosa.

Márcio de Almeida Ferreira, ex-gerente de empreendim­entos da Petrobras, pegou dez anos e três meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo a denúncia, o exgerente manteria mais de R$ 64,2 milhões em contas em nome de uma offshore nas Bahamas e, em 2016, teria tentado lavar esse dinheiro mediante a adesão ao programa de repatriaçã­o de ativos previsto na Lei 13.254/16.

Também por corrupção e lavagem de dinheiro, Edison Krummenaue­r foi condenado a nove anos e quatro meses de reclusão. Moro condenou Luis Mário da Costa Mattoni a oito anos de prisão pelos mesmos crimes. Como são delatores, vão cumprir as penas fixadas em seus acordos de colaboraçã­o premiada.

Ao empresário Paulo Roberto Gomes Fernandes, o juiz impôs 14 anos e três meses de prisão em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro. Pelos mesmos crimes, o empresário Marivaldo do Rozário Escalfoni pegou a mesma pena. A reportagem não localizou os citados até o fechamento da edição.

São Paulo -

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