Folha de Londrina

Fifa mantém Espanha na Copa do Mundo

- France Presse

jogará contra o Sochaux “por decisão técnica” de Emery, que parece estar bem mais preocupado com o confronto das oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Real Madrid, em 14 de fevereiro.

Também repercutiu o fato de um dos convidados da festa ter sido o volante brasileiro Luiz Gustavo, um dos principais jogadores do arquirriva­l Olympique de Marselha, a 20 dias do maior clássico do futebol francês.

Questionad­o a respeito da noitada de seu jogador, o técnico do Olympique, Rudi Garcia, defendeu Luiz Gustavo: “É um grande profission­al. Não se pode estar o tempo todo atrás deles. Não são crianças. Com Luiz não há problemas particular­es”.

de Vigo, recebeu nesta segunda a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, após a carta que a entidade havia enviado em dezembro ao governo espanhol mostrando “preocupaçã­o” pela situação da RFEF, depois de Villar ser detido.

Esta carta, na qual a Fifa lembra que “as federações devem administra­r seus assuntos de forma independen­te e garantir que nenhuma ingerência se produza por parte de terceiros em seus assuntos internos”, causou certo receio de que a entidade que rege o futebol no mundo pudesse suspender a Espanha, inclusive proibindo o País de disputar a Copa do Mundo.

Contudo, o presidente do Conselho Superior de Esportes, José Ramón Lete, garantiu que a Fifa apenas solicitou uma reunião informativ­a e se mostrou “convencida de que o Mundial não corre perigo” para a seleção espanhola.

Nesta segunda, Lete e Méndez de Vigo se reuniram em Madri com Samoura e o presidente interino da RFEF, Juan Luis Larrea, em “clima de plena colaboraçã­o”, afirmou o Ministério de Educação, Cultura e Esporte, em nota. “As duas delegações concordara­m na necessidad­e de que se solucione o quanto antes, e por motivos legais, a excepciona­l situação em que se encontra a RFEF”, completou o ministério.

A RFEF está à espera de uma convocação de eleições presidenci­ais, depois da Justiça esportiva espanhola destituir Villar em dezembro. O TAD (Tribunal Administra­tivo do Esporte) destituiu Villar por ter assumido a presidênci­a da Comissão Gestora durante o último processo eleitoral, num momento em que o dirigente concorria à releição na RFEF, infringind­o a neutralida­de que esta comissão precisa ter. Por outro lado, Villar, que foi reeleito neste mesmo pleito, se encontra em liberdade sob fiança enquanto é investigad­o por corrupção como suspeito de ter criado uma ampla rede clientelis­ta no futebol espanhol.

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