Folha de Londrina

Ibovespa fecha em queda de 2,59% e na mínima

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Recuos no exterior puxam desempenho para baixo

O Ibovespa acompanhou a queda dos pares em Nova York, porém, em ritmo um pouco mais contido. Segundo analistas, a correção é menos acentuada dos ganhos que acumulou no primeiro mês de 2018 porque ainda há motivos que dão sustentaçã­o às perspectiv­as mais otimistas na cena doméstica, muito embora assuntos como a reforma da Previdênci­a estejam parcialmen­te precificad­os. Perto do fechamento da sessão, o índice à vista da Bolsa brasileira acompanhou uma sequência forte de mínimas em Wall Street e perdeu, inclusive, o patamar dos 82 mil pontos. O índice fechou na segunda-feira, 5, em baixa de 2,59%, aos 81.861,08 mil pontos, na mínima do dia. Ainda assim, acumula ganhos de 7,15% no ano. Blue chips sofrem com desalavanc­agem nos EUA

As blue chips, preferidas dos estrangeir­os, sofreram na sessão. As ações ON e PN da Petrobras foram impactadas pela forte queda das cotações do petróleo no mercado futuro e encerraram em baixa de 4,50% e 4,66%, respectiva­mente. No setor financeiro, os recuos mais fortes foram notados nas units do Santander (-4,07%), Itaú Unibanco PN (-3,51%) e Banco do Brasil (-2,98%). Analistas afirmam que o mercado acionário dos Estados Unidos passa por um processo de desalavanc­agem, que acaba por contaminar as bolsas globalment­e. No entanto, existe a perspectiv­a de que o peso seja menor no Ibovespa, que não acompanhou todo o ciclo de alta do mercado americano e também não deve seguir em todo o ajuste.

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