‘La Librería’ vence o prêmio espanhol Goya
Mais importante prêmio do cinema espanhol, o Goya anunciou, na noite de sábado(3), o vencedores de sua 32.ª edição em cerimônia que contou com falas, sobretudo no tapete vermelho, sobre igualdade e respeito a mulheres. Carla Simón, premiada como diretora estreante por “Verão 1993”, subiu ao palco com um leque, presente também na plateia e nas mãos de outras premiadas, em que se lia: #MasMujeres. Já Penélope Cruz disse, na entrada da premiação: “Quando nós, mulheres, pedimos igualdade, é igualdade. Juntas poderemos fazer com que as coisas mudem”.
Uma das primeiras categorias a revelar o resultado foi a de curtas de animação. O vencedor, Woody & Woody, presta, em 12 minutos, uma homenagem a Woody Allen. A roteirista Laura Gost afirmou, ao receber o prêmio ao lado do diretor Jaume Carrió, que só tem “uma certeza sobre o protagonista desta história: que ele é um gênio e um autor imprescindível da história do cinema”. O curta não toca na denúncia de assédio.
O melhor filme desta edição do Goya foi “La Librería”, que rendeu à Isabel Coixet o prêmio de melhor direção e o de melhor roteiro adaptado.
Carla Simón, a melhor diretora estreante, que vai levar a Espanha ao Oscar com seu primeiro longa, “Verão 1993”, que já estreou no Brasil, viu ainda dois atores de seu elenco serem premiados. Bruna Cusí venceu como atriz revelação e David Verdaguer, como ator coadjuvante.
Javier Gutiérrez, de “El Autor”, foi o melhor ator ele concorria com, entre outros, Javier Bardem por sua atuação em “Amando Pablo”. Nathalie Poza, por “No sé Decir Adiós”, foi a melhor atriz. Já o prêmio de melhor atriz coadjuvante foi para Adelfa Calvo, por seu trabalho em “El Autor.”
O prêmio de roteiro original foi para Aitor Arregi, Andoni de Carlos, Jon Garaño e Jose Mari Goneaga, por “Handia”, o filme com mais indicações e que levou, ainda, vários prêmios técnicos.
O melhor longa de animação foi “Tadeo Jones 2.” O melhor documentário foi “Muchos Hijos, Un Mono y un Castillo”, de Gustavo Salmerón. O chileno “Uma Mulher Fantástica” foi premiado como o melhor filme ibero-americano e o sueco “The Square” foi o melhor europeu.
DICAPRIO E TARANTINO
O ator Leonardo DiCaprio estará no próximo filme de Quentin Tarantino sobre o serial killer Charles Manson, mas não fará o papel do homicida, segundo informações da “Variety” e do “Deadline”.
DiCaprio interpretará um ator que está envelhecendo no filme, que se passa no verão de 1969, quando membros da seita de Manson foram responsáveis por uma série de assassinatos.
Um dos mais conhecidos criminosos do século 20, Manson morreu em novembro de 2017, aos 83 anos. Ele cumpria prisão perpétua por ordenar a morte de nove pessoas.
O filme será lançado em 9 de agosto de 2019. Essa é a segunda parceria entre DiCaprio e Tarantino, que trabalharam juntos em “Django Livre” (2012).
Um professor que não é dogmático é simplesmente um professor que não ensina.”
(Gilbert K. Chesterton)