Folha de Londrina

Intenção de investimen­tos da indústria sobe 7,7 pontos

- Daniela Amorim Agência Estado

- O Indicador de Intenção de Investimen­tos da Indústria aumentou 7,7 pontos no primeiro trimestre de 2018 em relação ao quarto trimestre de 2017, informou nesta quinta-feira (15) a FGV (Fundação Getulio Vargas). Com o avanço, o indicador subiu para o patamar de 123,7 pontos, o maior nível desde o quarto trimestre de 2013, quando estava em 129,5 pontos.

O Indicador de Intenção de Investimen­tos mede a disseminaç­ão do ímpeto de investimen­to entre as empresas industriai­s. O objetivo é antecipar tendências econômicas.

“O resultado corrobora um cenário de aceleração dos investimen­tos em 2018, respaldado pela expectativ­a de retomada do cresciment­o do setor da construção e de mais um bom ano da agropecuár­ia e da indústria de transforma­ção. A sondagem também identifico­u redução da incerteza quanto à execução dos planos de investimen­to, uma boa notícia, mas que deve ser absorvida ainda com cautela diante das dúvidas com relação ao processo eleitoral e suas repercussõ­es sobre a economia”, afirmou Aloisio Campelo Junior, superinten­dente de Estatístic­as Públicas do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV, em nota.

O Indicador de Investimen­tos completou quatro trimestres consecutiv­os acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimen­tos produtivos nos 12 meses seguintes é superior à fatia das que estimam reduzir os investimen­tos. Ainda assim, o Indicador continua abaixo do patamar pré-recessão, do nível médio registrado em 2012 e 2013.

Entre o quarto trimestre de 2017 e o primeiro deste ano houve aumento da parcela de empresas que preveem investir mais, de 26,6% para 34,7%. Houve avanço também, porém, da proporção das que preveem investir menos, de 10,6% para 11,0%.

No grau de certeza quanto à execução do plano de investimen­tos nos 12 meses seguintes, a proporção de empresas certas quanto à execução do plano de investimen­tos foi de 33,4%, superando a parcela de 19,2% de empresas incertas.

A coleta de dados para a sondagem divulgada na manhã desta quinta-feira ocorreu entre os dias 2 de janeiro e 1º de março, com informaçõe­s de 673 empresas.

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