Voluntários buscam recursos para nova sede
Terreno fica a poucos metros do HU e tem 250 metros quadrados
Em 2015 a Associação dos Voluntários do HU (Hospital Universitário) de Londrina promoveu uma rifa de um Mustang e conseguiu arrecadar R$ 150 mil. O dinheiro foi levantado para adquirir um terreno onde será construída a sede da associação. “Nós alugamos uma casa, porque até o projeto ficar pronto e até conseguirmos levantar os recursos para a construção da casa vai levar tempo. Tivemos uma demanda muito alta no fim do ano passado e a gente teve de sair da antiga casa (na rua Mitsuge Ohara). Houve a necessidade imediata de crescer”, explicou a presidente da associação, Alexsandra Pereira Balestra.
Segundo ela, o terreno adquirido tem 250 m² e fica a poucos metros do hospital. A proximidade da casa em relação ao hospital permitirá uma circulação mais fácil dos familiares que visitam os pacientes. “As pessoas vão e voltam a pé. O horário das visitas de quem está na UTI é diferente, então tinha que ser um local próximo”, explicou.
O recurso inicial será obtido com a venda da antiga sede, que deve gerar cerca de R$ 100 mil. “Não anunciamos a venda ainda, porque precisa de uma reforma ampla e isso depende das doações de material de construção que recebermos para viabilizar isso”, explicou.
A associação se desdobra para levantar dinheiro não só para a casa de apoio, mas para adquirir remédios, comprar cestas básicas para pacientes que precisam de alimento para a família. “Muitos pacientes não têm trabalho fixo e há a necessidade de prover alimentos para a família. Nós encaminhamos cestas básicas para essas famílias”, apontou Balestra.
Balestra explica que recentemente conseguiu cadastrar a entidade no programa Nota Paraná. “Nos tornamos aptos no fim de dezembro, mas entre comprar as urnas para depositar as notas fiscais e comprar remédios, ainda estamos priorizando a aquisição dos medicamentos para os pacientes”, destacou. “Temos também o projeto Humaniza, que fornece lanche para pacientes que realizam o exame de sangue. Atendemos 1,2 mil pessoas por mês com esse lanche. Para pacientes que realizam outros exames ou aqueles que estão em atendimento ambulatorial ainda não estamos atendendo”, apontou, embora indique que existe uma demanda grande para isso.
“Tivemos uma demanda muito alta; houve a necessidade imediata de crescer”