Praticando o engajamento
Na Bosch foram definidas algumas áreas pilotos, onde os colaboradores tiveram desde o início o papel central em cada uma destas transformações. “Aliás as pessoas são o requisito básico para a mudança, sem elas simplesmente não há mudança”, ressalta Borer. A empresa qualifica esse investimento como “um investimento de oportunidade”. “No primeiro momento os ganhos iniciais de produtividade e melhoria do ambiente de trabalho e na vida das pessoas são o alicerce para melhoria de resultados a longo prazo”. O gestor de manufatura dos sistemas Powertrain da Bosch, considera que para a indústria de manufatura, os benefícios proporcionados por meio de processos mais transparentes e inteligentes, é a chave da identificação de ‘gaps’ tornando os processos mais ágeis e robustos, além de reconhecer perdas, reduzir custos e aumentar a produtividade em busca de mais competitividade. “Também existe a possibilidade de oferecer produtos customizados, adaptados às necessidades específicas de cada cliente, o que também poderá ser uma vantagem competitiva de mercado”.
Quem estiver interessado em galgar uma oportunidade de trabalho 4.0, na visão de Borer, deve demonstrar curiosidade e desejo de assumir um papel de “protagonismo no negócio no qual está inserido”, confiante na sua capacidade de contribuição intelectual, é o ponto central para integrar-se neste processo. “O profissional da Indústria 4.0 precisará constantemente atualizar o seu know-how, buscando acompanhar ou mesmo se antecipar às inovações tecnológicas que serão cada vez mais frequentes”.
(M.M.)