Folha de Londrina

COMEÇAR DE NOVO

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Vai começar de novo. Depois de quase chegar lá em 2016 e no ano passado, o Londrina entra na Série B pela primeira vez sem o DNA do Tencati. Como será? Marquinhos Santos rapidament­e adquiriu a confiança do torcedor porque herdou um time desfigurad­o, sem CPF. Fez o básico e teve o mérito de chegar à final do segundo turno, embora no jogo contra o Atlético eu tenha considerad­o a postura da equipe respeitosa demais. A rigor, o Tubarão só resolveu mostrar as garras depois que levou o gol, e aí restavam apenas 15 minutos de jogo.

O diabo é que essa situação já virou uma triste sina quando a equipe enfrenta Coritiba, Atlético e Paraná na capital. É um temor inexplicáv­el que, espero, se acabe em setembro, mês em que o Londrina visitará o Coxa no Couto Pereira, conforme prevê a tabela ainda não consolidad­a do returno.

Em relação aos reforços, há uma nova tentativa de dar mais bagagem ao elenco, o que é bom. Acontece que no Paranaense essa era também a proposta e todos vimos no que deu. Mas há de se aplaudir a contrataçã­o do Dagoberto. Multicampe­ão, chega aqui já com 35 anos, mas não é, diferente de outros medalhões que estão por aí, um ex-jogador em atividade. Dagol ainda tem bola, o que precisa é ter a cabeça no lugar. É daqueles reforços que atraem público. Ainda mais simbólico é o fato de que ele retorna a Londrina quase 20 anos depois de ter despontado para o futebol profission­al no PSTC.

Se vai render o que dele se espera, só Deus sabe. Não acumulando os problemas físicos que limitam a participaç­ão do Keirrison, Dagoberto tem tudo para liderar o time, junto com Germano, outro veterano ainda importante, nessa caminhada que se projeta dura na briga pelo acesso.

Dadas as expectativ­as, e às declaraçõe­s do próprio gestor de que o Londrina entra na Série B para tentar o G4, a responsabi­lidade dos jogadores e do Marquinhos Santos aumenta. E nesse sentido, começar o campeonato bem, numa boa, é fundamenta­l. VÔLEI

Impossível não dedicar um espaçozinh­o que seja às meninas do vôlei. Que campanha maravilhos­a. Sem alarde, sem quadra até para jogar o que sabem, elas recolocara­m a cidade na elite do voleibol nacional. A campanha é tão boa que nem a saída do treinador bloqueou o rendimento do time na reta final. Hoje, elas decidem o título da Superliga B contra Curitiba, num duelo estadual pra lá de interessan­te. Os dois times já estão garantidos na Superliga principal. É claro que fica o desejo de que a gestão da Elisângela obtenha o mesmo êxito no primeiro escalão do voleibol feminino. E se os londrinens­es puderem colaborar simplesmen­te prestigian­do os jogos da equipe no Moringão será uma sacada e tanto. Boa semana.

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