Solução científica para diminuir o lixo na natureza
Agrande quantidade de lixo gerada pelo homem é um dos grandes problemas do mundo moderno. Acoleta e odes tino adequado são uma operação complexa. O custo é alto e o londrinense pode ver isso com as novas taxas de coleta, evidentes no último carnê do IPTU. Nesse cenário, o plástico aparece como um complicador. Ele é um dos principais poluidores dos oceanos. Na forma de garrafas e sacos, só pra citar dois exemplos, esse material depreda e causa a morte de animais. Calcula-se que milhões de toneladas de plásticos são descartadas nos mares, todos os anos. Uma campanha recente da Organização das Nações Unidas alertou: se o homem continuar jogando tanto lixo na natureza, em 2050 haverá mais plástico no mar do que peixes.
Nos continentes, nãoéd ife rente.Éporcont adis soque a comunidade científica e ambientalistas estão comemorando – e com razão – a recente descoberta de uma enzima que devora o plástico eque seria capaz de ajudara resolver o problema crescente da poluição gerada por esse material.
Ela foi produzida acidentalmente por cientistas britânicos e americanos, coma participação de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas. A descoberta acidental aconteceu quando pesquisadores da Universidade de Portsmouth e do Laboratório de Energias Renováveis do Departamento de Energia dos Estados Unidos estudavam uma bactéria encontrada na natureza, por cientistas japoneses, anos atrás, eques e alimentava do material usado na confecção de garrafas plásticas. Mas eles acabaram dando um passo à frente e desenvolveram uma enzima ainda mais eficiente na decomposição do PET. Embora muita gente se esforce para acelerar os programas de reciclagem, é fato que pouca parcela dos recicláveis recebe destino correto e ao invés de ir para centros de reciclagem, acaba nos lixões, nas praias, rios e bueiros.
Demora ainda para que se consiga um uso industrial da enzima devoradora de plástico. A esperança é que no futuro seja uma solução para a reciclagem. A natureza leva cerca de 200 anos para fazer o plástico desaparecer. Mas há os biodegradáveis, que levam seis meses para virar poeira nos aterros sanitários. Mas como eles custam mais caro, são menos usados na indústria.
A enzima mutante é uma promessa de solução ecológica para o futuro. Mas o homem precisa fazer aparte dele, praticando consumo consciente e educação ambiental.
Se o homem continuar jogando tanto lixo na natureza, em 2050 haverá mais plástico no mar do que peixes”