Ato tem 573 pessoas uições conveniadas
ternativa à prisão em que ela devolve algum serviço para algum bem coletivo”, observa a diretora.
Ela explicou que das 2.114 pessoas tuteladas pelo Patronato, há no momento 573 pessoas cumprindo pena de prestação de serviço à comunidade em alguma das 68 instituições conveniadas. “São pessoas que cumprem sua pena trabalhando na Acesf, nas unidades básicas de saúde, em bibliotecas de escolas, em portarias, em setores administrativos e no combate à dengue”, enumera. “Muitos chegam bravos, mas depois acabam se envolvendo com esse local de trabalho.”
Ela ressalta que o Patronato estabelece o local de trabalho dessas pessoas perto da casa do apenado, para não ter gasto com vale transporte e o contato com a instituição faz com que muitos continuem executando o trabalho como voluntários, já que o local faz parte da comunidade na qual está inserido. “Esse trabalho vincula a pessoa com as instituições em que elas prestam o serviço e desenvolve senso de coletividade.”
A avaliação da diretora é muito positiva. “Tem muitas experiências bacanas. A gente acaba ajudando instituições. Um exemplo são os CEIs (Centros de Educação Infantil), que recebem essas pessoas. O trabalho é bom para a instituição, para o Patronato e também para quem está cumprindo a pena.” Ela cita também casos de um beneficiário que fez curso para ajudar a ensinar idosos a lidar com computador e celular ou de outra pessoa que dá aula de ioga. Ela enaltece que o índice de reincidência de quem passa por esse tipo de trabalho comunitário é baixíssimo.
(V.O.)