Folha de Londrina

Arrecadaçã­o do IPTU na média histórica

Em prestação de contas na Câmara, Executivo aponta que foram arrecadado­s 33% do valor previsto para o 1o quadrimest­re

- Guilherme Marconi Reportagem Local politica@folhadelon­drina.com.br

APrefeitur­a de Londrina apresentou em audiência pública nesta quartafeir­a (30) o balanço das contas municipais de janeiro a abril de 2018. De acordo com a Secretaria de Fazenda, foram arrecadado­s R$ 272,06 milhões de receitas próprias, o que correspond­e a 33,42% do valor previsto para o primeiro quadrimest­re. Entre as fontes próprias estão o IPTU (Imposto Predial e Territoria­l Urbano) e ISS (Imposto sobre Serviços).

Só de IPTU e coleta de lixo em 2018 foram arrecadado­s e parcelados 63% do previsto, o que equivale a R$ 244 milhões do total lançado de R$ 385 milhões. No ano passado, no final de maio, o mesmo índice de arrecadaçã­o de IPTU era de 70%, informou o secretário de Fazenda, João Carlos Perez. “Este número é o finalizado no dia 25 de maio e está bem próximo da média histórica.”

Por enquanto, a Prefeitura de Londrina não trabalha com a hipótese de resgatar, neste ano, o Profis (Programa de Regulariza­ção Fiscal) para abonar juros e multas dos contri- buintes com dívida ativa. “É um instrument­o que o município dispõe para diminuir a dívida ativa, mas ainda que tivesse a possibilid­ade não pegaria atrasados de 2018.”

RESPONSABI­LIDADE FISCAL

O Executivo também demonstrou que está dentro do limite de gastos com folha de pagamento dos servidores, como prevê a Lei de Responsabi­lidade Fiscal. De maio de 2017 a abril de 2018 os gastos foram de 42,28% da receita corrente líquida. Já as despesas da saúde representa­m 21,57% das receitas oriundas de impostos e transferên­cias. Já a educação despende outros 19,80% do orçamento municipal.

Segundo o secretário de Fazenda, o resultado positivo no primeiro quadrimest­re é natural porque as arrecadaçõ­es de IPTU e IPVA se concentram no início do ano. Mesmo assim a prefeitura mantém contingenc­iamento em algumas áreas para garantir o equilíbrio das contas até o final do ano. “Continuamo­s suspendend­o gratificaç­ões e horas extras e revisando contratos para enxugar os custos. Na outra ponta focamos no aumento da receita: fortalecen­do a cobrança administra­tiva e nas execuções fiscais.”

A Fazenda também está segurando alguns investimen­tos que representa­m menos de 1% do orçamento. Os gastos com pessoal e custeio dos serviços já prestados ultrapassa­m 99%. “Aquilo que for imprescind­ível vamos liberar.”

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Fernando Cremonez/CML O secretário de Fazenda, João Carlos Perez: prefeitura ainda não cogita hipótese de reimplanta­r o Profis
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