Ocupar faz parte da preservação
Ocupar a cidade faz parte da preservação de sua história. Quanto mais a população visita esses locais, menores as chances de abandono. No entanto, é necessário que alguns espaços estejam adequados para receber seus visitantes.
“Nós fizemos a reorganização de horários de funcionamento do Museu, por exemplo. Isso se encaixa na questão dos roteiros, você compõe material de apoio que vai destacar a história, o significado, a relevância desses espaços”, afirma o secretário municipal de Cultura, Caio Julio Cesaro.
Nem todos recebem os mesmos cuidados. A Praça de Modena, localizada na zona sul, nem a placa de inscrição possui mais. “A conservação fica vinculada em determinadas secretarias de acordo com os usos, cabe àqueles responsáveis”, informa o secretário.
Cesaro destaca que a prefeitura vem passando ao longo de vários anos por um contingenciamento dos recursos e que o desafio é retomar a interferência nestes ambientes. Cita o conjunto de ações na comemoração dos 65 anos da Concha Acústica como exemplo e que é preciso contar com a conscientização da população. “O local era constantemente pichado. As coisas têm que vir juntas e a comunidade tem que tomar conta desses espaços, que passe a cuidar e estar ali no dia a dia”, indica.
Segundo o secretário, a manutenção é feita aos poucos, com os servidores e orçamento que a pasta possui, tentando preservar a história conforme a possibilidade. “A história de um povo é também marcada pelos símbolos que os identificam. Os monumentos são referências da cidade e do povo dessa cidade. Londrina tem esses marcos, como a rodoviária, O Viajante, a ferroviária. É importante preservar e passar para as gerações para perceberem os valores.”
(L.T.)