Integrantes da Parada Gay propõem ‘intervenção do amor’
professor Lukas Dubas, 28. Ele conta que caprichou na maquiagem para compensar o fato de a roupa fardada ser muito “masculinizada”. “Nada melhor do que vir de militar, mas falando pelo [viés] certo”, disse.
Para o administrador Albert Lima, 19, a Parada é a hora perfeita para transmitir mensagens e se expressar. “Estar de militar é uma grande ironia”, diz ele, de calça e camiseta camuflada.
Vestidos de militar americano e Capitão América, o casal Renan Magalhães, 30, e Luiz Putini, 54, afirmam que o País ainda vive uma época de ideias muito fechadas. Eles mesmo são das Forças Armadas. “Há uma imagem muito forte de que o o mundo militar é homofóbico”, diz Magalhães. “E têm muitos gays lá”, diz Putini, já na reserva.
O tema da Parada deste ano foram as eleições e o voto consciente no próximo pleito. Muitos cartazes clamavam pelo empoderamento da comunidade. “Nossa voz não será calada”, dizia um dos cartazes.
Recados contra o deputado e candidato à presidência Jair Bolsonaro também estiveram presentes. “Menos Bolsonaro, Mais Beyoncé”, dizia um dos cartazes.
Também vestido de militar, mas sem camisa, o farmacêutico Bruno Vieira, 24,
disse que que a única motivação para escolher a roupa foi a disponibilidade dela no armário. Mas ele é a favor