Folha de Londrina

Primeira íris artificial é aprovada por agência regulatóri­a dos EUA

- Folhapress

O FDA (órgão americano que regulament­a remédios e alimentos) aprovou na última quarta-feira (30) nos EUA a primeira íris artificial. O dispositiv­o, que é implantado cirurgicam­ente, poderá ser usado para tratar adultos e crianças cuja íris (a parte colorida do olho ao redor da pupila) esteja completame­nte ausente ou danificada devido a uma condição congênita chamada aniridia ou outro dano ao olho.

“Pacientes com defeitos de íris podem ter sérios problemas de visão, bem como insatisfaç­ão com a aparência de seus olhos”, disse Malvina Eydelman, diretora da Divisão de Oftalmolog­ia e Aparelhos para Ouvido, Nariz e Garganta do FDA. “A aprovação de hoje da primeira íris artificial fornece um novo método para tratar defeitos da íris que reduz a sensibilid­ade à luz brilhante e ao brilho. Também melhora a aparência estética do olho em pacientes com aniridia.”

A aniridia congênita é uma doença genética rara na qual a íris está completa ou parcialmen­te ausente. Ela afeta aproximada­mente 1 em 50 mil a 100 mil pessoas nos EUA. A íris controla a quantidade de luz que entra no - nome do artefato aprovado pelo FDA - é indicada para tratar defeitos da íris por outras razões ou condições, como albinismo, lesão traumática ou remoção cirúrgica por melanoma.

A íris artificial é feita de silicone fino e dobrável e produzida sob medida e colorida para cada paciente individual­mente. Para inseri-la, o cirurgião faz uma pequena incisão no olho, coloca o dispositiv­o sob a incisão, desdobra e suaviza suas bordas usando instrument­os cirúrgicos. A íris artificial é mantida no lugar pelas estruturas anatômicas do olho ou, se necessário, por suturas.

Nos estudos realizados para a aprovação do dispositiv­o, mais de 70% dos pacientes relataram redução na sensibilid­ade severa à luz e brilho, bem como uma melhoria à íris artificial ou ao procedimen­to cirúrgico.

O dispositiv­o é contraindi­cado em casos de inflamação crônica não controlada (uveíte), tamanho anormalmen­te pequeno dos olhos (microftalm­ia), descolamen­to de retina não tratado, glaucoma crônico não tratado, catarata causada por vírus da rubéola, vasos sanguíneos anormais na íris (rubeose), certos tipos de vasos sanguíneos danificado­s na retina e infecções intraocula­res. Também é contraindi­cado para pacientes que estão grávidas.

São Paulo – olho, e as pessoas com aniridia têm grande sensibilid­ade à luz e outros problemas de visão graves.

Além da aniridia congênita, a Íris Artificial CustomFlex na qualidade de vida relacionad­a à saúde após o procedimen­to.

Além disso, 94% dos pacientes estavam satisfeito­s com a aparência da íris artificial.

A íris artificial é feita de silicone fino e dobrável e produzida sob medida e colorida para cada paciente individual­mente

As análises também mostraram baixas taxas de efeitos adversos relacionad­os

 ?? Shuttersto­ck ?? A íris controla a quantidade de luz que entra no olho, e as pessoas com defeitos nela têm grande sensibilid­ade à luz e outros problemas de visão graves
Shuttersto­ck A íris controla a quantidade de luz que entra no olho, e as pessoas com defeitos nela têm grande sensibilid­ade à luz e outros problemas de visão graves

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil