Chinesa traz bots e mineradora de bitcoins ao Brasil
À primeira vista, um robô cuja cabeça é um tablet ou uma tela, com o rosto de uma pessoa conhecida pode parecer estranho, mas é, ao mesmo tempo, funcional. Uma empresa chinesa levou ao pavilhão do Transamérica Expo, local onde está sendo realizada a Eletrolar Show, em São Paulo, os padbots, robôs de telepresença para uso pessoal, comercial ou educativo. “A pessoa consegue, através do smartphone ou tablet, se conectar com ele e ter presença remota”, explica Renata Aiyra, gerente de marketing da CyberCell. Por meio do aplicativo instalado no smartphone ou tablet, a pessoa também pode controlar o robô e se movimentar pelo ambiente onde ele está.
O padbot também é utilizado na recepção de hotéis, e pode passar informações de reservas e levar hóspedes até o quarto através do seu sistema de reconhecimento de layout. Em um museu em Paris, o robô é utilizado para dar informações sobre obras de arte e guiar o visitante pelo local. Para o setor educacional, há uma versão que interage com a criança e responde a perguntas. Os pais podem monitorar e conversar com os filhos por meio do robô. Na área de saúde, o padbot pode acompanhar cirurgias com câmera em HD. Os robôs custam de R$ 1.600 a R$ 50 mil.
BITCOINS
As máquinas de mineração de bitcoins ainda não são tão difundidas por aqui, mas já são amplamente utilizadas no exterior, afirma Aiyra. A CyberCell quis trazer o produto para o Brasil porque viu que o País começa a se interessar mais pela criptomoeda. Quando ligado em sua potência máxima e colocado em um ambiente adequado de refrigeração, a máquina é capaz de gerar uma moeda a cada três meses. Em condições normais de funcionamento, uma a cada sete meses. O equipamento custa R$ 6 mil. Ao considerar que o bitcoin estava cotado a R$ 31 mil nesta quarta-feira (25), o investimento não parece tão alto.(M.F.C.)