Folha de Londrina

Fiscalizaç­ão é realizada desde 2013

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O coordenado­r da Comissão Nacional Pró-SUS do CFM (Conselho Federal de Medicina) Donizetti Giamberard­ino, ressaltou que uma das tarefas da entidade e dos CRM (Conselhos Regionais de Medicina) é a fiscalizaç­ão do exercício da medicina desde 2013. “Foi feito um instrument­o padronizad­o para todos os estados e os médicos fiscais vêm fazendo as suas vistorias de rotina”, relatou, informando que esses dados foram usados pelo CFM para realizar o levantamen­to dos postos de saúde. O balanço divulgado pelo CFM cita a vistoria em 4.664 unidades de saúde no País, mas não há detalhes sobre cada estado.

Giamberard­ino destacou que a tarefa de fiscalizar o exercício da medicina pertence ao CFM e a fiscalizaç­ão das unidades assistenci­ais, públicas ou privadas, é da vigilância sanitária dos municípios ou dos Estados. “Lógico que recomendam­os que o médico não trabalhe em uma unidade que não propicie boas condições de trabalho, porque a falta de estrutura pode trazer consequênc­ias para o seu desempenho profission­al. O que acaba acontecend­o nas unidades públicas de saúde é que o médico leva muito tempo para se formar e o fato dele não ficar contente com o que faz pesa muito na sua permanênci­a no emprego. Isso indiretame­nte prejudica o cidadão. A sua consciênci­a o obriga a fazer outra opção, pois ser conivente com condições inadequada­s faz com que o médico tenha correspons­abilidade”, afirmou. ( V.O.)

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