Principal demanda é na Bandeirantes
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (13.146, de julho de 2015) aponta que o número de vagas específicas deve equivaler a 2% do total, garantida, no mínimo, uma vaga devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes de acessibilidade.
Em Londrina existem 2.323 vagas regulamentadas. Dessas, 51 são disponibilizadas como exclusivas às pessoas com deficiência, cumprindo o que é previsto em lei - chega a 2,2%. Porém, a própria CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) admite que algumas vagas acabam ficando ociosas e que a parceria com a Afel é uma ajuda para esse ajuste. “A ideia é consultar para saber se há vaga em determinados locais, às vezes nas clínicas, em escolas. Tem escola que não está dentro desse perímetro de vagas regulamentadas. Elas têm experiência e dizem para nós onde há mais necessidade”, disse Pedro Nunes, diretor de Trânsito da companhia.
Entre as principais demandas está a inclusão de vagas na avenida Bandeirantes (área central), onde há grande concentração de clínicas e hospitais. “É uma realidade para nós frequentarmos centros de fisioterapia, hospitais e clínicas. Essa área já é muito procurada pela população em geral, as vagas não são muitas e as pessoas acabam estacionando nos poucos espaços para deficientes”, apontou Alessandra Balekian, mãe de uma criança com paralisia cerebral.
A pedido da associação, mas duas vagas serão implantadas nessa via.