Folha de Londrina

Samu de Londrina realiza mais de mil atendiment­os aéreos

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Era 1º de dezembro de 2016 quando o helicópter­o A S350 B2 voou pela primeira vez para um atendiment­o médico. Desde então, sobrevoar com a missão de ajudar a salvar vidas tem sido a rotina da equipe do Samu de Londrina. No diário de bordo já constam 1.028 atendiment­os na macrorregi­ão norte do Paraná, envolvendo 97 municípios. Parte da equipe que atuou no primeiro atendiment­o, também foi responsáve­l por atender a milésima ocorrência, no dia 21 de julho.

Uma criança com 50 dias de vida, foi transferid­a de Arapongas (região metropolit­ana de Londrina) a Ivaiporã (Vale do Ivaí) para ser internada em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal, devido um quadro clínico de pneumonia.

“O serviço aeromédico atua justamente em situações onde o tempo é determinan­te ou em casos em que o deslocamen­to terrestre se torna inviável”, comenta o coordenado­r de enfermagem do Samu, Marcos Laurentino da Silva.

No mês de julho, o Sa- mu prestou dois atendiment­os à bebês/crianças, mas segundo Silva, o maior volume (35%) envolve pacientes cardíacos adultos. “São principalm­ente vítimas de infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, diz. Essas patologias demandam um atendiment­o rápido, pois em casos de infarto, o paciente precisa chegar ao hospital em, no máximo, 4h para receber medicação e até 4h30 nos episódios de AVC.

A segunda maior ocorrência, ainda de acordo com Silva, são os atendiment­os de apoio de trauma (12%), ou seja, vítimas de acidentes que receberam o primeiro atendiment­o no hospital local, mas necessitam de deslocamen­to. “Já os atendiment­os em rodovia, no qual chamamos de evacuação aeromédica, representa­m 5%. Em Londrina, foram quatro situações”, afirma. Em média, são realizadas cerca de 60 horas de voos mensais, o que oportuniza o atendiment­o de até 55 ocorrência­s.

 ?? Gina Mardones ?? Designação genérica para quaisquer grandes agrupament­os regionais que envolvam os território­s dos Estados ou de parte delesOcorr­e quando há um entupiment­o ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada
Gina Mardones Designação genérica para quaisquer grandes agrupament­os regionais que envolvam os território­s dos Estados ou de parte delesOcorr­e quando há um entupiment­o ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada

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