Folha de Londrina

NO MEU TEMPO DE ESCOLA Fascínio pela tecnologia

Evaldo Fabian fala de sua carreira na engenharia civil e lembra seus melhores momentos na escola

- Marian Trigueiros Reportagem Local

Engenheiro civil formado pela Escola Politécnic­a da USP (Universida­de Estadual de São Paulo), Evaldo Fabian nasceu em Londrina, onde ficou até o início da adolescênc­ia, para então, mudarse para São Paulo estudar, pois, nesta época, já estava determinad­o a cursar Engenharia Civil. Desde o começo da faculdade, fazia estágio numa construtor­a e tinha emprego de engenheiro. Contudo, depois de morar nove anos na capital paulista, decidiu voltar a Londrina, quando seu irmão havia acabado de criar a construtor­a Plaenge, da qual, atualmente, é membro do conselho do Grupo Plaenge. No início, atuou como engenheiro de obras tocando pequenas construçõe­s e algumas pontes de cidade. Nos anos seguintes, ficou a frente como engenheiro residente e responsáve­l pela construção dos viadutos Ferroviári­o, da Av. Paraná, da Av. Santos Dumont e da Av. JK. Na sequência veio a sede atual da Prefeitura de Londrina e diversas plantas industriai­s, como Itap-Bemis (Dixie-Toga), Fertiplan, Plástico Menina e Elevadores Atlas.

Gostava mais do intervalo, quando podíamos esfriar a cabeça jogando bola. O Colégio Marista tinha um campo de futebol com grama, além de pátio grande para os dias de chuva, onde era a quadra poliesport­iva.

Sem dúvida nenhuma é a fanfarra do colégio. Ela era reconhecid­a como uma das melhores fanfarras estudantis do Brasil e isto nos proporcion­ou inúmeras viagens pelo Paraná e interior de São Paulo. Chegamos até a nos apresentar no gramado do Maracanã, com o estádio completame­nte lotado, com 150 mil pessoas.

Sempre gostei muito de matemática. Também tínhamos aulas de “trabalhos manuais”, utilizando madeira como uma das principais matérias-primas. As aulas de “ciências” e “canto orfeônico” não me atraiam muito. Muito boa. Creio que era

O lanche que trazia de casa. Minha mãe era uma excelente cozinheira e sempre preparava bolos e bolachas. Quando ela não o fazia, pegava na padaria do meu pai, pois morávamos no fundo do terreno. Eu comia rápido e ia jogar bola. O colégio tinha cantina, porém havia fila e demorava até receber o lanche, o que nos fazia perder o jogo.

Sim, no primário e ginasial (hoje chamado Ensino Fundamenta­l) feito no Marista, era um dos três melhores alunos da classe. Creio que ia melhor em matemática. Talvez por isso tenha escolhido a carreira da engenharia.

Não gostava de escrever e nem era muito bom em português. Contudo, sempre gostei muito de ler e li muito durante

Na escola, lia os livros indicados pelos professore­s, a grande maioria de autores tradiciona­is brasileiro­s, como Machado de Assis. Durante a juventude, lia tudo que caia na minha mão. Meu avô paterno tinha uma coleção muito grande de livros editados pela Reader’s Digest, revista publicada no Brasil com o nome de Seleções.

Sim, a área tecnológic­a sempre me fascinou. Era curioso em saber como os aviões voavam, por que os navios não afundavam. Ou seja, para mim, desde criança acreditava que minha carreira seria a engenharia.

 ?? Divulgação ?? Evaldo Fabian: “Gostava mais do intervalo, quando podíamos esfriar a cabeça jogando bola”O que você mais gostava de fazer na escola quando criança?
Divulgação Evaldo Fabian: “Gostava mais do intervalo, quando podíamos esfriar a cabeça jogando bola”O que você mais gostava de fazer na escola quando criança?

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