Folha de Londrina

Com ajuda de NY, Ibovespa sobe 1,99%; dólar avança

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Índice da bolsa tem terceira alta seguida

A alta das bolsas de Nova York, mesmo com novos capítulos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, acabou por influencia­r o mercado brasileiro. O Índice Bovespa teve nesta terça-feira (18) sua terceira alta consecutiv­a. No cenário doméstico, também contribuiu a visão menos tensa em relação à eleição presidenci­al, apesar da expectativ­a pela pesquisa Ibope. Assim, o Ibovespa fechou em alta de 1,99%, aos 78.313,96 pontos, maior patamar desde 29 de agosto. Pela manhã, a China confirmou o que os mercados já esperavam e anunciou tarifas de 5% a 10% sobre US$ 60 bilhões de produtos importados dos Estados Unidos. O anúncio foi uma retaliação à decisão de Washington de impor cobranças extras de 10% sobre US$ 200 bilhões em mercadoria­s chinesas, que passarão a 25% em 2019.

Vale ON fechou o dia com ganho de 4,18%

Os novos capítulos da novela comercial protagoniz­ada por EUA e China acabaram por ser minimizado­s no mercado internacio­nal, diante de avaliações de que as medidas terão impacto limitado e que as negociaçõe­s podem ainda levar meses antes de uma solução. Com isso, os mercados americanos encontrara­m espaço para recuperar perdas recentes e oscilaram em alta. No Brasil, o ganho do Ibovespa foi garantido principalm­ente pelas blue chips do setor de commoditie­s e da maioria das ações do setor financeiro, com Banco do Brasil à frente (+4,46%). Os papéis da Petrobras seguiram a valorizaçã­o dos preços do petróleo no mercado internacio­nal e subiram 3,60% (ON) e 4,38% (PN). Vale ON, ação de maior peso na composição do Ibovespa, terminou o dia com ganho de 4,18%.

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