Folha de Londrina

OEA diz que não encontrou vulnerabil­idade nas urnas

- Lorenna Rodrigues

Foram inspeciona­dos 80 centros de votação em 12 Estados.

“Temos observado um processo com bastante normalidad­e, que contrasta com a preocupaçã­o que existia na campanha. Não há relatos de problemas que chamem a atenção”, afirmou, após visitar uma faculdade na Asa Sul, de Brasília.

Laura lembrou que a missão acompanhou todas as etapas da votação eletrônica, desde a inseminaçã­o e transporte das urnas até o dia de hoje , e que não foram encontrado­s problemas. “Não encontramo­s até o momento nenhum aspecto que gere suspeita sobre a possibilid­ade de vulnerabil­idade do sistema eletrônico de votação”, afirmou.

Para a observador­a, o principal problema identifica­do nas eleições brasileira­s foi a grande propagação de fake news. Segundo ela, até mesmo declaraçõe­s de membros da missão foram utilizadas de forma distorcida. “O impacto da notícia falsa ante a população afeta não só os candidatos à Presidênci­a como a credibilid­ade das eleições”, completou.

Laura disse que, apesar de haver propagação de fake news em vários países, pelo tamanho do Brasil e pela penetração das redes sociais, o tema é “muito significan­te” no País.

A chefe inspeciono­u alguns locais de votação em Brasília, onde questionou mesários e eleitores sobre o processo, quantos votaram e problemas apresentad­os com a biometria. Um dos problemas relatados à missão foi atrasos por conta de dificuldad­es na identifica­ção dos eleitores, mas ela disse que isso não impediu ninguém de votar.

Nesta segunda-feira (8), a missão apresenta um relatório preliminar sobre a visita. Outra questão que será analisada é a baixa participaç­ão de mulheres na política brasileira.

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