Três reeleitos e um novato na Assembleia
ou duas vezes na cidade.”
De acordo com Turini, por ser filiado ao mesmo partido e coordenar a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) no Paraná, Francisquini aproveitou a “onda” de votação no presidenciável, que quase venceu a eleição no primeiro turno. O deputado do PPS ressalta que, no mandato que termina em dezembro, manteve independência do governo Beto Richa (PSDB) . E que mantém uma boa relação com Ratinho Júnior, cujo partido (PSD) está coligado com o dele no Paraná “Vamos construir um projeto bom para Londrina e região”, diz Turini.
Em relação ao segundo turno das eleições presidenciais, ele afirma que a tendência do partido é não apoiar oficialmente nenhum dos candidatos, liberando seus filiados. “Mas com certeza não iremos com o PT”, declara.
Eleito para o segundo mandato com 46,9 mil votos, Cobra Repórter (PSD) também afirma que a eleição foi complexa devido ao descrédito em relação aos políticos. “Trabalhamos muito e o povo aprovou nosso trabalho, tanto que fizemos mais votos que na outra eleição.” Do mesmo partido do governador eleito, ele acredita que o próximo mandato será bem positivo.
No primeiro turno, Cobra apoiou o presidenciável paranaense Alvaro Dias (Podemos) e agora vai de Bolsonaro. “Entendo que o momento que o País atravessa é muito difícil. Espero que o Bolsonaro possa pelo menos amenizar a situação política. O PT de novo seria um retrocesso muito grande.”
Outro reeleito da região, Tiago Amaral (PSB), definiu a eleição como “maluca”. Ele obteve 79,4 mil votos - o deputado estadual mais votado na região de Londrina - e diz que vários fatores influenciaram para que a campanha fosse diferente. “O descrédito em relação à política é enorme. E a eleição foi toda pela internet. Se não fosse a internet, a abstenção seria muito maior”, alega Amaral.
No próximo mandato, Amaral quer se firmar como o candidato da região. “Minha relação com o governador eleito é excelente. Somos amigos e trabalhamos juntos (no governo Beto Richa)”, afirma. Quanto ao segundo turno presidencial, afirma que, mesmo que o PSB decida apoiar Fernando Haddad (PT), ele vai de Bolsonaro. “Vou alinhado com o Paraná que votou em peso no candidato do PSL.”
A reportagem não conseguiu contato com Boca Aberta Júnior.