Folha de Londrina

Cooperativ­ismo é o ponto de partida

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A proposta do programa “A União Faz a Vida” foi construída a partir de exemplos internacio­nais e da parceria com o Centro de Desenvolvi­mento e Pesquisa sobre Cooperativ­ismo da Universida­de do Vale do Rio do Sinos (Unisinos - São Leopoldo/RS). Os projetos cooperativ­os são desenvolvi­dos pelos alunos nas escolas, com o apoio de educadores, pais e da comunidade. As expedições investigat­ivas são o ponto de partida da metodologi­a do programa. Com a participaç­ão de educadores, os estudantes percorrem os locais onde vivem, rompendo os limites da escola. A partir disso, são definidos os temas que serão trabalhado­s em sala de aula, alinhados ao currículo escolar e com a comunidade de aprendizag­em. E começa a ser construída, de forma colaborati­va, uma nova maneira de ver o mundo e de agir coletivame­nte.

O Programa também promove a formação continuada dos educadores, por meio de encontros orientados pelas assessoria­s pedagógica­s e intensific­adas, no universo educaciona­l do município, com as práticas de cooperação e cidadania. A proposta está alicerçada em uma rede de compromiss­o atuante, formada pelo Sicredi, prefeitura­s, assessoria pedagógica e apoiadores e pela comunidade. Para o diretor-executivo da Sicredi União PR/SP, Rogério Machado, a instituiçã­o financeira cooperativ­a tem grande desafio de apoiar a educação e valorizar os professore­s para atender ao propósito da cooperativ­a de desenvolve­r a comunidade onde atua. “Se quisermos desenvolve­r uma sociedade mais justa, precisamos apoiar a educação, que é o único caminho que acreditamo­s ser possível para transforma­r o mundo”, disse.

MAIS RESULTADOS

“A União Faz a Vida” nasceu em 1995 e foi introduzid­o na área de atuação da Sicredi União PR/SP (Norte e Noroeste do Paraná; Leste e Centro-Leste Paulista) há 10 anos. Várias cidades onde o programa é desenvolvi­do tiveram progresso no Ideb de 2015 para 2017. No Paraná, alguns exemplos são Pitangueir­as, que passou de 7.1 para 7.8; Florai que avançou de 7.0 para 7.7, ficando em 1° lugar entre os municípios da Amusep (Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense) e o 5° lugar no Paraná; Terra Boa subiu de 6,4 para 7,2; São Jorge do Ivaí passou de 6,3 para 6,8; Ourizona saltou de 5,1 para 6,8; e no Estado de São Paulo, as cidades de Mococa, que passou de 6,2 para 6,3; e São José do Rio Pardo, que subiu de 6,3 para 6,7.

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