Folha de Londrina

DUPLICAÇÃO -

Homologaçã­o do resultado deve ser feita nos próximos dias; prazo para conclusão da obra é de 12 meses

- Simoni Saris Reportagem Local

O trecho entre os quilômetro­s 64 e 65 da PR-445, na altura do ribeirão Cafezal, foi interditad­o para a construção de vigas das pontes. O trânsito segue no sistema “pare e siga” até este sábado (10). Obras fazem parte da duplicação de 15 quilômetro­s entre Londrina e o distrito de Irerê (zona sul)

Aempresa londrinens­e Imai e Barreto Engenharia, do Grupo Artenge, foi classifica­da no processo licitatóri­o para execução das obras de duplicação da avenida Aminthas de Barros, contemplan­do também as ruas Antônio de Moraes Barros e Senador Souza Naves. Os envelopes com as propostas foram abertos na terça-feira (6) e a empresa aguarda a homologaçã­o do resultado, que deve ser feita nos próximos dias.

O projeto prevê o alargament­o, pavimentaç­ão asfáltica e obras de infraestru­tura na avenida Aminthas de Barros e ruas próximas e a concorrênc­ia estipulou o valor máximo de R$ 3.271.600,38 para a execução. Os recursos, garantidos desde 2015, são provenient­es do Ministério das Cidades, financiado­s por meio do Programa Pró-Transporte. O prazo de conclusão do projeto é de 12 meses, contados a partir da assinatura da ordem de serviço.

Segundo o Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamen­to Urbano de Londrina), o alargament­o da avenida Aminthas de Barros com as ruas Senador Souza Naves e Antônio de Moraes Barros irá desafogar o trânsito na região e garantir um acesso seguro para ciclistas e pedestres. Um dos trechos a serem duplicados passa ao lado do Zerão. O projeto contempla, entre outras benfeitori­as, uma ciclovia.

O personal trainer Hugo Fernando Rodrigues Oliveira trabalha em uma academia na região e reconhece a necessidad­e da obra. O fluxo de veículos no final da tarde e início da noite, disse ele, é intenso na avenida. “É o horário de começo das aulas e, para os alunos, é ruim esse trânsito”, comentou. “Mas tinha que ter mais opções de trajetos porque os carros ou passam por aqui ou passam na rotatória do (ginásio) Moringão, que também é complicado.”

O agricultor Flávio Turquino também se queixa da falta de opções de rotas aos motoristas. “São muitos locais na cidade que ficam obstruídos no horário de pico porque todo mundo tem que passar pelo mesmo trajeto. Quando fazem as construçõe­s, não pensam no futuro e não planejam o trânsito. Veja só o que aconteceu na Gleba Palhano (zona sul).”

Morador da região e frequentad­or assíduo do Zerão, o agricultor Gensako Ota aprova a obra de duplicação. No começo da manhã e no final do dia, reclama ele, o movimento de veículos dificulta o tráfego pela região, inclusive para pedestres. “Com a duplicação vai ficar bom porque aqui é ruim para atravessar a pé no horário de muito movimento”, disse ele. “Ainda bem que os motoristas se habituaram a parar na faixa para os pedestres atravessar­em. Estão bem educados”, elogiou o topógrafo José de Lima.

Segundo informaçõe­s da secretaria municipal de Gestão Pública, a empresa teve confirmada­s as planilhas e os orçamentos e, a partir desta confirmaçã­o, outras empresas podem entrar com recurso. Se isso não acontecer, a fase de homologaçã­o começa em 16 de novembro.

A Imai e Barreto Engenharia não quis comentar o resultado do processo licitatóri­o antes da homologaçã­o do resultado. A empresa também venceu a concorrênc­ia para duplicação da rua Prefeito Faria Lima, cujas obras já começaram e devem ficar prontas em 2019.

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Gina Mardones O projeto prevê o alargament­o, pavimentaç­ão asfáltica e obras de infraestru­tura na Aminthas de Barros e ruas próximas

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