Folha de Londrina

Aplicativo­s buscam “lugar ao sol”

- (M.F.C.)

Dentre as novas empresas de transporte compartilh­ado, há aquelas que buscam pelo menos um espaço no mercado e aquelas que têm a liderança como meta. Gilmar Bello, da X49, diz que a empresa busca ao menos “um lugar ao sol”, pois reconhece que concorrer com companhias globais é utópico. “Se a liderança vier, será fruto de nossos esforços. No mercado de mobilidade hoje não existe vencedor, pode ser que o pequeno vire um gigante.”

Em Londrina, a empresa almeja alcançar 1/3 do mercado de transporte compartilh­ado. Ainda esse mês, deve expandir para Toledo, Cascavel, Marília e Assis. No começo de dezembro, para Cornélio Procópio, Cuiabá e Ourinhos. Mas o projeto é nacional, assegura Bello. “Em 2020 estaremos nos grandes centros.” A companhia promete levar o centro de suporte aos motoristas a todas as cidades com mais de mil corridas ao dia.

A Tok Mobility considera saudável que um motorista trabalhe utilizando outros aplicativo­s. “É saudável que eles trabalhem com várias empresas porque eles não andam com o carro vazio, estão sempre com chamado. O que temos que fazer é, entre as empresas, gerar uma demanda maior”, diz o gestor Arthur Bortholazz­i. Apesar de reconhecer a concorrent­e global como líder no mercado, a empresa busca pelo menos chegar a números próximos aos da concorrent­e em termos de operação. No primeiro semestre, a companhia leva o aplicativo a Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Joinville, Florianópo­lis e Porto Alegre. A Tok também busca atuar em Santarém (Pará), com vistas no mercado nacional.

A Coolt quer a liderança nas cidades onde atuar e, a partir de uma expansão “orgânica”, atingir o mercado nacional. O surgimento da empresa veio para fazer frente às grandes organizaçõ­es do setor. Na visão do portavoz, que preferiu não se identifica­r, uma empresa do porte de uma startup consegue tomar decisões mais rapidament­e e serem mais competitiv­as. “Vamos perceber no mercado que grandes empresas vão se tornar extintas porque o organismo delas é muito pesado, necessita de uma estrutura muito grande. Novas startups necessitam muito pouco para funcionar e dão resultado muito grande. Essa nova ideia que tentamos acompanhar.”

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