Folha de Londrina

Decretada prisão de suspeitos no caso Daniel

- Adriano Wilkson Folhapress

São Paulo - A Justiça decretou a prisão preventiva dos seis suspeitos de envolvimen­to no caso de homicídio do jogador Daniel Corrêa, morto em São José dos Pinhais (Região Metropolit­ana de Curitiba), em outubro.

A família Brittes e outros três convidados da festa em que o jogador estava antes de ser morto, que permanecia­m em prisão temporária (com data para acabar), agora ficarão presos por tempo indetermin­ado. A decisão é da juíza Luciani Regina Martins de Paula. “A custódia provisória poderá permitir, neste momento, a investigaç­ão completa e a oitiva despreocup­ada das testemunha­s”, escreveu a magistrada.

Edison Brittes, conhecido como Juninho Riqueza, a esposa dele Cristiana, e os convidados Eduardo da Silva, Ygor King e David Willian Vollero foram denunciado­s por homicídio qualificad­o pelo Ministério Público e se tornaram réus. Já Allana Brites, a filha do casal, foi denunciada por fraude processual e coação a testemunha.

Eduardo Purkote, amigo de Allana que havia sido preso, acabou solto depois que a polícia e o Ministério Público se convencera­m de que ele não participou do espancamen­to de Daniel.

Evellyn Peruso, amiga de Allana que ficou com Daniel naquela noite, também foi denunciada (por falso testemunho, denunciaçã­o caluniosa e fraude processual), mas acabou não sendo presa.

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