Folha de Londrina

Londrina terá outro time na Superliga B

Equipe do Colégio Marcelino Champagnat/FEL participar­á da divisão de acesso à elite do vôlei feminino

- Lucio Flávio Cruz Reportagem Local

Londrina terá uma nova equipe de vôlei na Superliga B feminina de 2019. O time do Colégio Marcelino Champagnat/FEL Londrina garantiu participaç­ão na competição, que vai começar no dia 19 de janeiro e vai dar duas vagas para a Superliga Nacional, a elite do voleibol brasileiro.

Será mais uma tentativa para que a cidade possa ter uma equipe na principal competição de vôlei do País. Neste ano, o projeto coordenado pela ex-jogadora Elisângela Almeida chegou ao vice-campeonato da Superliga B, mas, sem patrocínio, abriu mão da vaga na Superliga Nacional e se transferiu para Balneário Camboriú (SC). Na atual Superliga, o time catarinens­e é o penúltimo colocado, com apenas um ponto após quatro rodadas.

“Teremos uma equipe bem mais barata do que aquela montada pela Elisângela. Mas temos uma base boa, que será mantida, e acredito que temos condição de brigar para ficar entre os quatro (primeiros)”, afirmou o técnico Ronivaldo Marques, o Fumaça.

Na disputa da Superliga C, o Londrina ficou em segundo lugar na sua chave, mas acabou conquistan­do uma vaga na Superliga B em razão da desistênci­a do Caramuru Vôlei, que havia ganho o seu grupo, disputado em Ponta Grossa.

A Superliga B terá a participaç­ão de oito equipes. Além do Londrina, o Paraná terá outros dois representa­ntes: São José dos Pinhais e Maringá. Vão jogar ainda a competição o Vôlei Valinhos (SP), Bradesco Esportes (SP), Franca (SP), Cefa (RS) e o Flamengo (RJ). Na primeira fase, as equipes jogam em turno único e todas avançam para as quartas de final. A partir daí, a competição terá jogos eliminatór­ios até a definição dos finalistas. A final está marcada para o dia 13 de abril.

PREPARAÇÃO

Em 2018, o Londrina foi o terceiro colocado no Campeonato Paranaense e nos Jogos Abertos. O clube agora busca parceiros e patrocinad­ores para montar um time mais forte para a Superliga. De acordo com Fumaça, a equipe trabalha com um investimen­to de R$ 150 mil para a disputa da competição. “Acredito que com este recurso é possível termos um time competitiv­o, e a ideia é ir crescendo ano a ano e buscando novos parceiros também”, afirmou.

Este ano, a equipe foi contemplad­a com R$ 116 mil do Feipe (Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos) e vai concorrer a recursos públicos em 2019 também. “Esperamos que este valor aumente um pouco para podermos trazer alguns reforços para a equipe”, apontou o treinador. A previsão é que o time volte a treinar em 7 de janeiro. A estreia será no Moringão, no dia 19, contra o São José dos Pinhais.

Projeto local conseguiu vaga após desistênci­a do Caramuru

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Marcos Zanutto/09-04-2018 Projeto da ex-jogadora Elisângela Almeida foi vice este ano, mas deixou a cidade por falta de patrocinad­ores
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