Folha de Londrina

PSC, PT e PSOL aparecem em relatório do Coaf

- Ítalo Nogueira Folhapress

Rio de Janeiro -

O relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeira­s) que apontou movimentaç­ão atípica em conta bancária do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), mencionou auxiliares de outros 20 deputados da Assembleia fluminense.

Fazem parte da lista assessores da deputada Márcia Jeovani (DEM).

Márcio Pacheco é pré-candidato à Presidênci­a da Alerj. O atual presidente interino, André Ceciliano (PT), précandida­to à reeleição ao cargo, também aparece no documento. Todos estão juntos na lista com o presidente afastado da Casa, Jorge Picciani (MDB), em prisão domiciliar e também alvo do relatório.

A Procurador­ia-Geral de Justiça do Rio de Janeiro instaurou um procedimen­to criminal há cerca de quatro significa a prática de algum ilícito. O volume da movimentaç­ão, por sua vez, não é medida para a suspeita que eventualme­nte recaia sobre os deputados. O deputado Marcos Abrahão (Avante), preso na Furna da Onça, teve uma movimentaç­ão atípica de só R$ 289 mil.

OUTRO LADO

O deputado André Ceciliano disse, em nota, que a funcionári­a que concentra as movimentaç­ões atípicas “pertence a uma família de empresário­s da cidade de Paracambi”, onde o petista foi prefeito por dois mandatos.

Paulo Ramos afirmou que o principal assessor citado pelo Coaf é advogado e tem como justificar as entradas e saídas de recursos de suas contas. Ele afirmou que boa parte dos valores se referem a causas judiciais ganhas.

Márcio Pacheco disse, em nota, que “recebeu com surpresa, através imprensa, a notícia sobre movimentaç­ões financeira­s envolvendo colaborado­res de seu gabinete”. “Ele esclarece que sempre agiu com honestidad­e e transparên­cia, e que está apurando as informaçõe­s”.

Eliomar Coelho disse, por meio de sua assessoria, que está “à disposição para qualquer esclarecim­ento, caso venhamos a ser oficialmen­te citados”.

A menção no relatório não significa a prática de algum ilícito

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