Folha de Londrina

Bolsonaro: Lei trabalhist­a tem que se aproximar da informalid­ade

- Talita Fernandes, Thais Bilenky e Ranier Bragon Folhapress

Brasília - O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu mudanças nas leis trabalhist­as para que elas se aproximem da “informalid­ade”. “No que for possível, sei que está engessado o artigo sétimo , mas tem que se aproximar da informalid­ade”, disse o presidente eleito em reunião com deputados do DEM nesta quarta-feira (12), em Brasília.

Bolsonaro voltou a dizer que é muito difícil ser empresário. “Ser patrão no Brasil é um tormento”, afirmou. Ele afirmou ainda que, se tiver clima, vai “resolver o problema” do Ministério Público do Trabalho.”O Ministério Público do Trabalho, por favor, se tiver clima, a gente resolve esse problema. Não dá mais para continuar quem produz sendo vítima de uma minoria, mas uma minoria atuante”, disse.

O presidente eleito criticou o órgão por não ter hierarquia, comparando com a estrutura militar: “cada um faz o que bem entende”.

Bolsonaro também comentou medidas relativas a terras indígenas e quilombola­s.

“Não demarcarei um centímetro a mais de terra indígena. Ponto final”, disse, sob aplausos.

“Não tem mais terra para quilombola também, acabou. Não vou entrar em detalhes, mas isso tem a ver com segurança jurídica no campo”, afirmou o eleito.

Falando sobre a vida do produtor rural, Bolsonaro disse que “você quer derrubar uma árvore, quer fazer uma coisa legal, é quase impossível, depende de licenças ambientais. Esse problema a gente vai deixar de lado”.

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Rafael Carvalho - Governo de transição Jair Bolsonaro: “Ser patrão no Brasil é um tormento”

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