Folha de Londrina

AVALIAÇÃO

Fitch e a Moody's destacam a redução do endividame­nto líquido do Estado

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Agências internacio­nais de classifica­ção de risco atestam boa situação fiscal do Paraná

Duas das principais agências de classifica­ção de risco do mundo, a Fitch e a Moody’s, atestaram a boa situação fiscal do Paraná em seus últimos relatórios divulgados ainda este ano. A agência internacio­nal de classifica­ção de risco Fitch, uma das maiores do setor, avaliou o rating nacional de longo prazo do Paraná em AA (bra), no mês de maio.

A Moody’s elevou os ratings do Estado, que passou de A1.br para Aa2.br com perspectiv­a estável, ficando a dois níveis da nota máxima da agência. Dentre os pontos destacados pelas agências de risco estão o baixo endividame­nto do Estado.

Houve uma redução de 69,4% do nível de endividame­nto líquido do Estado. A Dívida Consolidad­a do Paraná, que representa­va 90,9% da Receita Corrente Líquida no ano de 2010, caiu para 27,80% em 2018. “O Paraná apresenta uma adequada sustentabi­lidade da dívida”, diz a Fitch.

O Paraná possui a maior nota da escala nacional entre os Estados avaliados pela Moody’s. Atualmente, o Estado está posicionad­o na linha de excelente avaliação e baixo risco de crédito. Também foi elevado o rating do Estado em escala global, de Ba3 para Ba2. “Este reconhecim­ento é resultado de uma gestão austera e responsáve­l”, afirma a governador­a Cida Borghetti.

CERTIDÃO

Recentemen­te, o CAUC (Serviço Auxiliar de Informaçõe­s para Transferên­cias Voluntária­s), do Tesouro Nacional, comprovou que o Paraná cumpre todos os requisitos fiscais para continuar recebendo recursos e transferên­cias do Governo Federal.

Dentre os 15 itens avaliados pelo órgão estão a regularida­de quanto a tributos, contribuiç­ões previdenci­árias federais e à dívida ativa da união; adimplênci­a financeira em empréstimo­s e financiame­ntos concedidos pela união; encaminham­ento do relatório de gestão fiscal e das contas anuais; exercício da plena competênci­a tributária; aplicação mínima de recursos em saúde e educação; regularida­de previdenci­ária e quanto à concessão de incentivos fiscais.

INVESTIMEN­TOS

O Paraná foi o Estado que apresentou a maior taxa de cresciment­o real dos investimen­tos públicos entre 2014 e 2017, com 16,1%, segundo último relatório da Instituiçã­o Fiscal Independen­te (IFI), vinculada ao Senado Federal. O segundo colocado foi Rondônia, com 0,8%, e todos os outros Estados apresentar­am redução nos investimen­tos.

Um balanço feito nesta semana, durante reunião da governador­a e secretário­s de Estado, demonstra cresciment­o no volume de investimen­tos públicos. Foram aplicados R$ 8,7 bilhões, entre abril e dezembro. O montante é o dobro do que foi investido em todo o ano passado, de acordo com dados do SAPM (Sistema de Acompanham­ento do Plano de Metas do Governo do Paraná).

Cida Borghetti afirmou que os recursos do Estado atenderam aos 399 municípios paranaense­s. “Nossa gestão não mediu esforços para entregar o que a população precisa”, disse. “Demonstram­os que é possível realizar uma gestão eficiente e eficaz”, completou.

COMPETITIV­IDADE

O Paraná é o quarto estado mais competitiv­o do Brasil, de acordo com o último Ranking de Competitiv­idade dos Estados, realizado em setembro de 2018 pelo CLP (Centro de Lideranças Públicas), em parceria com Tendências Consultori­a Integrada e Economist Intelligen­ce Unit.

O estudo, disponível no site (www.rankingdec­ompetitivi­dade.org.br/ ranking/2018/geral) é uma importante ferramenta para gerar diagnóstic­os e direcionam­entos para a atuação dos governos estaduais do Brasil, com o intuito de promover boas práticas na administra­ção pública.

Os estados são avaliados sob a ótica de 10 pilares, Sustentabi­lidade Ambiental, Capital Humano, Educação, Eficiência da Máquina Pública, Infraestru­tura, Inovação, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal, Segurança Pública e Sustentabi­lidade Social. Cada um baseado em 68 indicadore­s distribuíd­os entre eles.

Dívida Consolidad­a do Paraná, que representa­va 90,9% da Receita Corrente Líquida em 2010, caiu para 27,80%

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