Toffoli cedeu a um ‘motim judicial’, afirma PT em nota
Alto Comando do Exército para a avaliar as consequências de uma eventual libertação de Lula. Recorde-se que o comandante do Exército, general Villas Bôas fez uma manifestação indevida e hierarquicamente inadmissível ao STF na véspera do julgamento de um HC em favor de Lula. Os dois episódios sugerem uma tutela inconstitucional das Forças Armadas sobre a mais alta corte de Justiça.”
Segundo a nota, assinada pela executiva nacional do partido, a ordem de Mello era “inquestionável”. “A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rebelou-se contra a Justiça e requereu a suspensão da liminar (o que não tem precedentes), e o fez especificamente em relação ao cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, e somente a Lula, sendo que a decisão do ministro Marco Aurélio dirigia-se indistintamente a todos que cumprem prisão antecipada antes do trânsito em jugado.”
O texto afirma que os abusos contra o ex-presidente serão denunciados internacionalmente, no Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em Curitiba, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sairá da prisão por uma medida jurídica. “É uma saída política, e está ficando cada vez mais claro que a prisão é política”, disse a presidente do partido durante entrevista coletiva.
(com AE)