Após morte, autoridades dos EUA pedem recursos
El Paso, EUA -
O serviço de vigilância fronteiriça dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (26) que está sobrecarregado pelo “imenso fluxo” de famílias migrantes que chegam pela fronteira com o México e pediu ao Congresso mais fundos para assistência médica depois da morte de um menino guatemalteco - a segunda criança migrante falecida sob custódia das autoridades americanas.
O menino morreu pouco antes da meia-noite de 24 de dezembro, após apresentar sintomas de uma doença infecciosa contagiosa - que não foi especificada - durante o dia. A tragédia ocorreu cerca de 15 dias depois da morte de outra menina migrante de sete anos, que também tinha sido detida após cruzar a fronteira ilegalmente acompanhada do pai.
O menino morto foi identificado pelas autoridades guatemaltecas como Felipe Gómez. Tinha oito anos e partiu com o pai, Agustín Gómez, da localidade indígena maia-chuj de Nentón, no departamento de Huehuetenango, na parte ocidental do País, perto da fronteira mexicana.
Segundo o DHS (Departamento de Segurança Nacional), 60% das pessoas que cruzam a fronteira sem documentos são crianças ou famílias, um volume para o qual as instalações não estão preparadas.
O comissário do CBP (serviço de vigilância fronteiriça), Kevin K. McAleenan, disse que a agência é incapaz de lidar com a chegada de milhares de pessoas e que suas instalações foram construídas há décadas para abrigar homens atravessando sozinhos a fronteira.