Folha de Londrina

CNM defende revisão no cálculo

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Boa parte dos municípios do País cumpre o pagamento do piso nacional do magistério, conforme informação do presidente da CNM (Confederaç­ão Nacional de Municípios), Glademir Aroldi. Porém, segundo ele, os prefeitos compromete­m, em média, 80% do repasse do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvi­mento da Educação Básica e de Valorizaçã­o dos Profission­ais da Educação) para atender a legislação federal.

“A lei estabelece 60% do fundo para o pagamento dos salários dos professore­s e 40% para a manutenção e o desenvolvi­mento do ensino. Há municípios que investem 100% do fundo para o pagamento dos professore­s. Outra questão é que, em geral, o aumento do piso é superior ao cresciment­o do fundo repassado aos municípios”, argumentou. Conforme Aroldi, a diferença entre os dois índices chegou a até 3% em anos anteriores. “Essa conta não fecha mais”, afirmou.

Para o presidente da CNM, é preciso rever a base de cálculo do reajuste do piso nacional do magistério. “Temos que adotar um novo critério. A nossa proposta é que o índice seja calculado pelo INPC para que os municípios e Estados possam suportar essa responsabi­lidade”, ressaltou.

O encerramen­to do Fundeb está previsto para 2020. O fundo é destinado de acordo com o número de alunos da educação básica nas redes municipal e estadual. Conforme Aroldi, a expectativ­a é que a discussão sobre um novo formato de destinação de recursos possa ter início até o final deste ano.(

V.C.)

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