A segunda ‘marca negativa’ na equipe de Ratinho Jr.
A condenação por improbidade administrativa do presidente da Fundepar, o ex-prefeito de Ibiporã José Maria Ferreira (PSD), é a segunda “marca negativa” na equipe do governador Ratinho Junior (PSD) em pouco menos de dois meses de gestão. Semana passada, o jornal “O Estado de São Paulo” divulgou que o secretário da Casa Civil, o ex-deputado estadual Guto Silva (PSD), foi alvo da delação premiada do ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior. O delator da Operação Lava Jato relatou ao Ministério Público Federal que entregou R$ 100 mil, em mãos, em 2014, ao então deputado.
Guto Silva nega qualquer irregularidade. O secretário, que está licenciado da Assembleia Legislativa do Paraná, afirmou que a declaração do delator “é inverídica” e que são “apenas palavras ao vento”.
Em nota enviada à Agência Estado, Ratinho Junior informou que “pediu esclarecimentos ao chefe da Casa Civil que confrontou a delação e afirmou ser falsa, garantindo que tem plenas condições de provar judicialmente que é uma declaração mentirosa”.
“O governador não fará nenhum pré-julgamento. Não há um fato jurídico, nenhum processo iniciado pelo Ministério Público ou na Justiça contra o chefe da Casa Civil. O governador mantém sua determinação de rigor na gestão pública e transparência dos atos, e determinou ao chefe da Casa Civil que aja com celeridade no esclarecimento e na sua defesa de forma pública”, declarou o governador do Paraná.