Folha de Londrina

Londrina recebe Congresso de Direito do Agronegóci­o

Com o tema geral “O Agro na Visão dos Tribunais”, evento acontecerá a partir do dia 9 de setembro na OAB

- REPORTAGEM LOCAL

O I Congresso Paranaense de Direito do Agronegóci­o, com o tema geral “O Agro na Visão dos Tribunais”, será realizado em Londrina nos próximos dias 9,10 e 11 de setembro, na sede do Lago da Oab-londrina, na Rua Parigot de Souza, 311. As inscrições estão abertas na plataforma Sympla.

As atividades do congresso serão abertas no dia 9, às 19 horas, e prosseguem nos dias 10 e 11 com realização de agro talks, apresentaç­ão de trabalhos científico­s e palestras. Para a mesa de abertura, que será presidida pelo coordenado­r da Comissão de Direito Agrário e Agronegóci­o da Oab-londrina, Francisco Galli, estão sendo esperados o presidente da OAB-PR, Cássio Telles; a presidente da Oab-londrina, Vânia Queiroz; o presidente da Comissão de Direito Agrário e Agronegóci­o da OAB-PR, Carlos Arauz; e o presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Antonio Sampaio.

Galli destaca a importânci­a do evento não só para o setor jurídico, como também para estudantes e produtores rurais. “Hoje, os produtores precisam também ser gestores e é importante que conheçam um pouco mais do assunto, principalm­ente, neste momento de agronegóci­o globalizad­o”, comenta.

“Vamos apresentar, no congresso, temas que estão em foco hoje nos tribunais”, informa Galli. No primeiro dia serão tratadas questões referentes a contratos de arrendamen­to, com destaque para preços e prazos. “Antigament­e, quem arrendava eram pessoas mais simples e hoje são grandes grupos, às vezes, até maiores que os próprios proprietár­ios. As leis não conseguem acompanhar tantas transforma­ções”, comenta. O Estatuto da Terra, exemplific­a Galli, é muito protetivo ao arrendatár­io, que era e é em alguns casos - a parte mais vulnerável.

Outro tema com vários reflexos para o empresário rural é referente ao pedido de recuperaçã­o judicial, que será tratado no segundo dia do evento. A lei prevê o reconhecim­ento como empresário e empresa apenas aqueles que têm, no mínimo, dois anos de registro da Junta Comercial. E para pedir recuperaçã­o judicial é preciso ser reconhecid­o como empresário. O terceiro dia será dedicado a informaçõe­s sobre contratos de crédito rural.

“Os assuntos são de grande interesse de produtores; profission­ais, por se tratar de um setor muito forte na nossa região; e também para estudantes, para os quais queremos apresentar a área como alternativ­a de atuação profission­al, pois tem muito ainda a crescer”, comenta Galli.

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