Folha de Londrina

Única concorrent­e, TCGL propõe tarifa máxima ao ônibus

Empresa foi a única a se credenciar e propôs tarifa de R$ 4,35, valor máximo previsto no edital

- Luís Fernando Wiltemburg

Licitação para o lote 1 do transporte público de Londrina teve empresa que já explora o serviço como única interessad­a. Proposta para a tarifa foi de R$4,35, valor máximo previsto em edital

Depois de embargar na Justiça a licitação do transporte coletivo de Londrina em 2018, a TCGL (Transporte­s Coletivos Grande Londrina) foi a única empresa a se credenciar para disputar a concessão da área 1 do serviço. O processo de análise da documentaç­ão foi finalizado ainda na tarde desta segunda-feira (21) pela Comissão de Licitação da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanizaçã­o) e a proposta da TCGL foi declarada vencedora. Desta forma o processo segue para a homologaçã­o final e a assinatura do contrato que deverá estipular o valor da tarifa em R$ 4,30.

O contrato prevê a exploração do serviço por um período de 15 anos, a um valor total de R$ 1,5 bilhão. A TCGL propôs a tarifa no valor máximo do edital, R$ 4,3539. O preço cobrado, entretanto, será a média aproximada dos valores homologado­s - a Londrisul, que já assinou o contrato para explorar a área 2, venceu a licitação com tarifa a R$ 4,2451. A assessoria de imprensa da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanizaçã­o) afirmou, no entanto, que “ainda é cedo” para chegar à conclusão sobre valores

A abertura dos envelopes começou às 9h. Nesta fase, os pregoeiros verificam se a documentaç­ão protocolad­a condiz com as exigências do edital. Também foram analisadas as propostas comercial e técnica, com o valor que a TCGL se propõe a cobrar e a comprovaçã­o de que tem capacidade de cumprir as exigências.

A TCGL ficará responsáve­l pelos serviços de ônibus urbanos em cerca de 65% do território londrinens­e. Responsáve­l pela área 2, a Londrisul ampliou sua área de atuação de 18% para 35% de perímetro de Londrina.

O presidente da CMTU, Marcelo Cortez, disse que expectativ­a é que o contrato seja assinado e a ordem de serviços dada até o fim do ano.

A Londrisul, apesar de já ter assinado o contrato, ainda não recebeu a ordem de serviço porque a CMTU espera a conclusão do processo referente à área 1 para que ambas comecem ao mesmo tempo. Até lá, as empresas operam por meio de contratos temporário­s. O atual vigora até dezembro.

Pouco antes das 17h, a TCGL enviou nota afirmando que “já tem uma raiz na cidade e um reconhecim­ento de prestação de serviço de qualidade na área do transporte”. A empresa reforçou que também conta com “uma infraestru­tura organizada e corpo técnico-administra­tivo de comprovada experiênci­a”.

“Assim, levando todos estes fatores em conta e, por acreditar no potencial de Londrina, bem como que o Município e o Órgão Gestor respeitarã­o o integral cumpriment­o do contrato, a TCGL decidiu participar da licitação do Lote 1”, concluiu.

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Gustavo Carneiro Contrato prevê a exploração do serviço por um período de 15 anos, a um valor total de R$ 1,5 bilhão

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