Renault decide permanecer na F1 mesmo após anunciar corte bilionário
São Paulo
- A Renault anunciou que segue comprometida com a Fórmula 1 mesmo depois de revelar um plano para cortar 2 bilhões de euros (mais de 12 bilhões de reais) nos próximos três anos e 15.000 empregos globalmente. A montadora francesa enfrenta uma grave crise. A decisão é um alento para o mundo da F1, depois que a Williams divulgou também na sexta-feira (29) que o time está formalmente à venda.
A CEO interina da Renault, Clotilde Delbos, reafirmou em anúncio na sexta que o projeto da Fórmula 1 não será afetado pelos cortes. “Já dissemos isso publicamente e podemos confirmar nossa intenção de continuar na F1. As notícias a respeito das novas regras e o teto orçamentário são muito boas para nós, já que nós investimos menos nessa área que alguns de nossos rivais, que estavam gastando muito dinheiro. Então continuaremos na F1.”
Delbos se referiu a Mercedes, Ferrari e Red Bull-honda, cujos orçamentos superaram os 400 milhões de dólares nos últimos anos, enquanto a Renault, que voltou, em 2016, a ter controle da equipe com a qual foi bicampeã em 2005 e 2006, vem gastando entre 250 e 300 milhões de dólares por ano.