Todos têm direito de ir à rua defender até idiotices ‘Terrivelmente cristão’, Ives é nome forte para o STF
Manifestações reafirmam a democracia, ainda que defendam bandeiras idiotas, pelo simples fato de que todos têm o direito constitucional de defendê-las. A tentativa de demonizar os que criticam o Supremo ou o Congresso sugere que o cidadão que os sustenta não pode exercer nem o direito à livre expressão. Além disso, não há na Constituição artigo que autoriza apenas manifestações “politicamente corretas” ou que defendam “boas ideias”, como preconizaram as mais tristes ditaduras da História.
Respeito imposto
O avanço do STF contra os críticos, a pretexto de “combater fake news”, parece servir ao propósito de impor o respeito pelo temor de punição.
Sem o ‘bafo’ das ruas
Ministros do STF querem viajar sem ter de ouvir do passageiro ao lado, no avião, que “o STF é uma vergonha”, como aconteceu a Lewandowski.
Longa construção
A reputação do STF é ruim em razão da exposição de ministros e por suas decisões amplamente divulgadas pela mídia, e não por “fake news”.
Constituição no saco
Se o STF relativiza até para deputados o direito à livre expressão, amordaçando os críticos, será o começo do fim da “Constituição cidadã”.
O ministro Ives Gandra Martins Filho, ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, é um dos três nomes que o presidente Jair Bolsonaro disse estar “namorando” para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Isso ocorrerá após a “expulsória” do ministro Celso de Mello, em 1º de novembro, aos 75 anos. Conservador, cristão, sério e honrado, mas sempre de bem com a vida, Martins Filho doou o salário de ministro do TST à Igreja Católica e fez voto de pobreza. Vai à missa diariamente.
“Não tenho como prever quando atingiremos [o pico da pandemia]” Michael Ryan, diretor do Programa de Emergências da OMS, sobre a América Latina