Vendas de acessórios aumentaram
Proprietária da Gym Mac, loja de artigos esportivos, Gisele Callero, 38 anos, está no ramo desde 2001 e durante a pandemia a procura de acessórios por pessoas físicas foi considerável. “Atendemos condomínios, construtoras e também damos assistência”. Com o fechamento das academias por decreto, Gisele relata que passou a ter outros clientes e precisou se reestruturar da noite para o dia, pois a prioridade, foi sempre o atendimento presencial e personalizado, devido às especificidades do equipamento e a necessidade do cliente. “Passamos a vender por WhatsApp e vimos anilhas, ketballs, tornozeleiras e elásticos se esgotarem.” A venda pulverizada exigiu uma reestruturação para venda, entrega e muitos acessórios eram vendidos antes mesmo de estarem na loja. “Notamos que quem dependia de academia ficou aflito e assim que a fábrica que nos atende sinalizava a entrega, já nos programávamos para faturar a pré-venda.”
Na primeira remessa, foram 4 mil toneladas de pesos vendidos, depois mais seis mil e nos últimos 15 dias 4 mil”, conta. A reposição tem sido um fator dificultante e a previsão é que os elásticos oriundos da China cheguem só em agosto e já há lista de espera. Em contrapartida, Gisele preocupa-se. “Atendemos as academias e com elas fechadas, não estamos recebendo. Estamos cobrindo o rombo com essas novas vendas, mas tenho que vender muito peso, por exemplo, para suprir o não recebimento de uma esteira de 10 mil reais e que sei que a academia não tem como honrar mesmo.
(W.V.)
Na primeira semana foram 4 mil toneladas de pesos vendidos”