Governador afastado diz que respeita decisão, mas que provará inocência
São Paulo
- Wilson Witzel (PSC) afirmou que respeita a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que confirmou sue afastamento do Governo do Rio de Janeiro por seis meses nessa quarta-feira (2), mas reiterou que “jamais cometi atos ilícitos”.
“Respeito a decisão do Superior Tribunal de Justiça. Compreendo a conduta dos magistrados diante da gravidade dos fatos apresentados. Mas, reafirmo que jamais cometi atos ilícitos”, escreveu Witzel em rede social.
“Não recebi qualquer valor desviado dos cofres públicos, o que foi comprovado na busca e apreensão. Continuarei trabalhando na minha defesa para demonstrar a verdade e tenho plena confiança em um julgamento justo”, acrescentou.
Witzel desejou ao governador interino, Cláudio Castro (PSC), seu vice, “serenidade para conduzir os trabalhos que iniciamos juntos e que possibilitaram devolver ao povo fluminense a segurança nas ruas e, com isso, a esperança em um futuro melhor”. Na última sextafeira (28), o relator do caso no STJ, Sebastião Gonçalves, havia retirado o chefe do Executivo fluminense do cargo.
A corte especial do STJ é composta pelos 15 magistrados mais antigos do tribunal –o afastamento de Witzel dependia de maioria qualificada (dois terços).
Com a decisão, Castro, que também é investigado e tem se aproximado da família do presidente Jair Bolsonaro, inimiga de Witzel, seguirá no comando do Rio de Janeiro.