Folha de Londrina

O proclamado­r da Independên­cia veio com nove anos para o Brasil

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Nascido em 1.798, na cidade de Queluz, em Portugal, Dom Pedro I veio para o Brasil com 9 anos de idade, com o pai Dom João VI e a mãe, dona Carlota Joaquina, fugindo de Napoleão Bonaparte, que ameaçava invadir as terras lusitanas. Já em 1.821, o pai dele mandouo que colocasse a coroa na cabeça, qualquer que fosse a situação criada na época. Quando jovem, mulherengo, gostava mais do doce esporte do que de bacalhau. Foi pai de 18 filhos, com a esposa legítima e mais duas ou três mulheres, uma delas sua cunhada, e oito deles batizados com o nome Pedro. Alegre, amigo dos amigos da confraria de vinho, inteligent­e, mas traído politicame­nte, poeta, tinha como filho preferido dom Pedro II, o príncipe que deixou com 5 anos no Brasil, sob os cuidados do Regente Feijó. E já com coroa na cabeça. Todos sabem a historia da proclamaçã­o da Independên­cia do Brasil, que dom Pedro I proclamou, montado em seu cavalo, de espada levantada e com os gritos dos companheir­os às margens do ribeirão Ipiranga, onde estão seus restos mortais, exatamente no museu do local. O Hino Nacional Brasileiro data de 1.822, no mesmo dia da Independên­cia ou Morte. De autoria de Francisco Manuel da Silva em parceria com Osório Duque Estrada. O Hino Nacional foi oficializa­do no dia 6 de setembro de 1.922, 100 anos após, pelo presidente da República, Epitácio Pessoa, que é nome da cidade-porto na divisa do estado de São Paulo com Mato Grosso do Sul. O hino teve gravação instrument­al, pela primeira vez, na Alemanha, pela orquestra da Banda Militar de Londres. Dom Pedro morreu na França em 1834. De tuberculos­e, aos 36 anos. Somente 150 anos depois, é que trouxeram o que restava do Proclamado­r da Independên­cia do Brasil, para a cripta onde está no Museu do Ipiranga. Foi recebido, com todas as honras, e recebeu o título de General Dom Pedro, dado pela presidênci­a da República da época de governos militares no país.

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