Acomodação inevitável
Um dia depois de haver o recorde de mortes diárias pela Covid-19 em 1.105, São Paulo abre escolas e creches para um milhão de crianças. Essa é uma forma de acomodação de traço inevitável, embora outros países como a Nova Zelândia restabeleceram o “lockdown” - nesse caso, pela ocorrência de três casos da doença em sua capital. O Brasil caminha para os 10 milhões de casos (estava com 9,83 milhões) e com perto de 240 mil óbitos.
Em Curitiba houve um registro que suaviza: o menor nível de casos novos desde outubro. Já em Londrina, pela segunda vez no mês os leitos do SUS estão ocupados em 100%. E no carnaval o esperado com a burla às normas sanitárias e aglomerações em festas enrustidas, nos bares e nas praias: os foliões subestimaram o coronavírus na escola de samba Jin Jones de exaltação do suicídio. de Novaes, respondeu a uma pergunta sobre o seu papel e respondeu humilde de que se recolheria à sua insignificância. Desligado das pompas, cansei de vê-lo levando, já como governador, para casa as compras do supermercado a pé, até porque dispensava sempre o carro oficial. Esse era o vice confiável. O que não ocorreu com Café Filho, que substituiu Getúlio Vargas e acoplou-se a uma postura revisionista. Itamar Franco substituiu Collor com vantagem abrindo espaço para FHC e o Plano Real. Temer fez discreta resistência como vice de Dilma Rousseff, mas numa carta reclamou que não lhe atribuíam nada. Queria o holofote que viria com o impeachment. Temos agora a impaciência do presidente Bolsonaro com o seu vice que não pode demitir e na Câmara um pequeno litígio entre Arthur Lira e seu vice, Marcelo Ramos, este contra os decretos das armas. Diz ele enfaticamente: “o povo precisa de vacinas, não de armas”.
Um exemplo de incompatibilidade entre o titular e o vice foi Jango Goulart na presidência de Jânio Quadros num tempo em vice era eleito diretamente,
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