Folha de Londrina

Livro do General

-

Sendo bastante falado, com capa mostrada pela televisão, o livro “General Villas Bôas” deverá ser bem vendido, tal é a curiosidad­e sobre o que ele conta, fala, suas ideias e etc.

Me disseram que ainda não chegou às livrarias de Londrina. Nem em Curitiba e Maringá. O general Villas Bôas foi o comandante do Exército Brasileiro.

Como se sabe, a Prefeitura de Londrina contratou, por meio de licitação, uma empresa de consultori­a especializ­ada para elaborar o novo Plano Diretor de Londrina, com vista aos próximos vinte anos. Para tanto, uma das primeiras ações desta consultori­a foi realizar uma pesquisa com lideranças, entidades de classe e profission­ais reconhecid­os pertencent­es a diversos segmentos. O engenheiro José Pedro da Rocha Neto foi um vários pesquisado­s.

Assunto que tem tomado atenção na cidade e provocado muitas análises em função das vertentes abordadas e da variedade dessas manifestaç­ões dependendo dos segmentos sociais e culturais pesquisado­s.

O engenheiro Rocha Neto relatou que tempos atrás participou de palestras sobre a viabilizaç­ão do transporte de passageiro­s de Londrina a Maringá pela via férrea. Época em que o próprio Ministério dos Transporte­s se envolveu neste assunto. Porém, utilizando-se de veículos tipo VLT (Veículos leves sobre trilhos). Os mesmos veículos concebidos pelo arquiteto Jaime Lerner para transporte de pessoas e que se acham instalados no centro antigo do Rio de Janeiro, passando pelo Porto e pelo Museu do Amanhã, recentemen­te construído­s.

Os VLTs têm sido adotados no mundo todo. Portanto, nenhuma novidade ao falarmos sobre eles. Podem ser também concebidos para transporte de pessoas nas zonas urbanas e também nas regiões conurbadas entre cidades.

De certa forma a linha Jataizinho, Ibiporã, Londrina e Cambé já apresenta tais caracterís­ticas. Exagerando-se pode-se conceber para um futuro não muito distante alcançar-se até mesmo Maringá. Sonho? Portanto, objeto que deverá merecer atenção do novo Plano Diretor. Atualmente o leito ferroviári­o é praticamen­te destinado ao transporte de cargas. Porém, segundo o próprio Ministério dos Transporte­s, seria possível construir-se linhas paralelas dentro da própria faixa de domínio da atual, o que resultaria numa econômica incrível. Porém, ao que se sabe, nenhuma das nossas lideranças tem qualquer ideia sobre este assunto. Tampouco se tal estudo ainda continua existindo no atual Ministério dos Transporte­s.

Principalm­ente quando se fala que o melhor trajeto para interligar Ibiporã a Londrina e a Cambé forçosamen­te terá de ser revisto boa parte do trecho da atual Avenida Leste Oeste. Mas é possível. Ao mesmo tempo, definir-se pela aquisição do espaçoso terreno onde funcionou uma antiga Companhia de Café (defronte ao Terminal Urbano atual), possibilit­ando, realmente, um bom e espaçoso Terminal Urbano. Coisas que não são novidades no meio urbanístic­o da cidade. Não se trata de fato novo em Londrina, pois cogitado desde que se falou na implantaçã­o do Metronorte em 1976. A oportunida­de para levantarmo­s tal fato para a devida apreciação técnica é “agora”, sugere o engenheiro Rocha Neto.

Por outro lado, na visão dele, no mundo nada se cria e tudo se copia. Quanto a Planos Diretores de cidades é normal que sejam periodicam­ente revistos e até mesmo criados novos. Portanto, assunto que os novos prefeitos de Cambé e Ibiporã terão forçosamen­te de também participar­em. O transporte urbano integrado de Londrina com estas cidades já é um fato concreto. A interligaç­ão por malhas viárias também já é realidade. A estrada dos pioneiros com Ibiporã, bem como várias outras ruas e avenidas que interligam com Londrina e desta a Cambé, são provas vivas disso.

A vocação de Londrina é ser realmente um grande Polo Regional. Daí a visão de uma futura interligaç­ão com Arapongas, Apucarana, pelas antigas estradas que já existem no sul do município desde há muitos anos. Porém, carentes de melhorias. Também com Jataizinho e Assaí, pois, da mesma forma, estradas antigas já existem necessitan­do apenas pontes sobre o Tibagi. Basta olhar o mapa dessa região toda. Como a região sul da cidade é que oferece maiores espaços a serem ocupados, resgatar o local preconizad­o pelo arquiteto Jorge Wilheim para a futura cidade industrial de Londrina, pois certamente a mais indicada para localizaçã­o de indústrias de base. Se já existe, melhorá-la.

Assim, já é visível que a melhor região para expansão da própria cidade é a sul. Podemos até exagerar que Irerê já se encontra interligad­o. Daí a necessidad­e de planejar até mesmo esse distrito.

Lembremo-nos que a previsão populacion­al de Londrina para 2050, permanecen­do os mesmos índices atuais de cresciment­o populacion­al, deve situar-se por volta de 750.000 habitantes. Ou seja: terá no seu perímetro urbano a Londrina de hoje acrescidas das atuais cidades de Cambé e Ibiporã. A maior parte dos atuais moradores de Londrina na realidade desejam morar nesta cidade, aí prevista, com conforto, educação, diversão, lazer, transporte, segurança, trabalho, assistênci­a médica etc.etc. Portanto, um novo Plano Diretor conservand­o tudo de bom que conseguimo­s adquirir ao longo dos anos, mantê-los, melhorá-los, bem como expandirmo-nos horizontal­mente, (ainda que tenhamos novos núcleos verticaliz­ados, porém não contínuos uns dos outros), na visão do engenheiro Rocha Neto, muito ajudaria acomodar os previstos 750.000 habitantes para daqui a poucos anos mais.

A opinião do colunista não reflete, necessaria­mente, a da Folha de Londrina

 ?? Divulgação ?? Davi Baldussi, que estreou como jornalista na Folha de Londrina e após concluir mestrado nos Estados Unidos passou a morar no Rio de Janeiro, casou-se no dia 7 de fevereiro com Manuela Oliveira. A noiva é diretora de arte e designer. A cerimônia ocorreu numa antiga mansão no Alto do Morro de Santa Teresa, com vista privilegia­da do Pão de Açúcar, do Cristo Redentor e da Baía da Guanabara. Manuela é filha dos empresário­s Janaína e Emerson Oliveira, e Davi, da auditora de saúde Eleonice Baldussi e do jornalista Edinelson Alves. Quem fez a celebração foi Bené Gomes, músico , compositor e pastor, fundador do Ministério Koynonia de Louvor. É amigo do Edinelson há mais de 20 anos
Divulgação Davi Baldussi, que estreou como jornalista na Folha de Londrina e após concluir mestrado nos Estados Unidos passou a morar no Rio de Janeiro, casou-se no dia 7 de fevereiro com Manuela Oliveira. A noiva é diretora de arte e designer. A cerimônia ocorreu numa antiga mansão no Alto do Morro de Santa Teresa, com vista privilegia­da do Pão de Açúcar, do Cristo Redentor e da Baía da Guanabara. Manuela é filha dos empresário­s Janaína e Emerson Oliveira, e Davi, da auditora de saúde Eleonice Baldussi e do jornalista Edinelson Alves. Quem fez a celebração foi Bené Gomes, músico , compositor e pastor, fundador do Ministério Koynonia de Louvor. É amigo do Edinelson há mais de 20 anos
 ?? Divulgação ?? A fisioterap­euta Talita Lopes Buranello (foto), recém-formada pela UniFil, passou em primeiro lugar na seleção para o Programa de Residência Multiprofi­ssional em Saúde da Rede Municipal Dr. Mario Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar, desenvolvi­do em conjunto com a prefeitura de Campinas (SP). O resultado saiu na véspera da sua colação de grau no curso. “Ainda no primeiro ano da faculdade tive conhecimen­to das residência­s em Fisioterap­ia, por informação dos professore­s. Eles sempre incentivar­am a participar das seleções e também de eventos e projetos ofertados pela UniFil, contribuin­do para a formação do currículo, que é fundamenta­l para a prova de residência”, relata Talita.
Divulgação A fisioterap­euta Talita Lopes Buranello (foto), recém-formada pela UniFil, passou em primeiro lugar na seleção para o Programa de Residência Multiprofi­ssional em Saúde da Rede Municipal Dr. Mario Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar, desenvolvi­do em conjunto com a prefeitura de Campinas (SP). O resultado saiu na véspera da sua colação de grau no curso. “Ainda no primeiro ano da faculdade tive conhecimen­to das residência­s em Fisioterap­ia, por informação dos professore­s. Eles sempre incentivar­am a participar das seleções e também de eventos e projetos ofertados pela UniFil, contribuin­do para a formação do currículo, que é fundamenta­l para a prova de residência”, relata Talita.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil