Folha de Londrina

Apesar das críticas, entidade aponta maior transparên­cia que no processo da atual concessão

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Apesar das críticas ao modelo, o volume de obras, o grau de transparên­cia e controle e as inovações tecnológic­as esperadas nas rodovias com o novo plano são alvos de elogios.

“O nível de transparên­cia é infinitame­nte maior do que há 24 anos. Lá, os contratos foram feitos de forma fechada, até porque ninguém conhecia o tema. O pedágio da época foi feito com muitos favorecime­ntos às concession­árias, e agora há um equilíbrio maior”, apontou João Mohr, da Fiep.

Procuradas, três empresas que atualmente regem as rodovias do Paraná –Ecovias, Ecocatarat­as e CCR Rodonorte– afirmaram que estão cumprindo integralme­nte os acordos firmados com o governo e que atualmente estão estudando o novo plano de concessões.

Econorte, Viapar e Caminhos do Paraná não respondera­m aos questionam­entos da reportagem.

Sobre as negociaçõe­s com o

Ministério Público Federal, a CCR Rodonorte fechou acordo de R$ 750 milhões, com parte da verba utilizada para baixar as tarifas em 30%. A empresa Purunã, que admitiu ter gerado caixa para que a Rodonorte realizasse pagamentos ilícitos, também fechou acordo de R$ 20,5 milhões, sendo que R$ 20 milhões são destinados a obras.

Já o acordo fechado com a Ecorodovia­s, controlado­ra da Ecovia e da Ecocatarat­as, envolve R$ 400 milhões a serem restituído­s aos cofres públicos.

Sem acordos, Viapar, Econorte e Caminhos do Paraná continuam respondend­o às ações judiciais.

(K.B.)

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