Samu deve começar a atender na nova sede em janeiro de 2022
Com atraso de 90 dias, empresa responsável pela obra deverá entregar a estrutura em 19 de dezembro; Prefeitura prevê cerca de um mês para instalar o mobiliário
A construção da nova sede do Samu, na avenida Dez de Dezembro (zona leste) em Londrina, que deveria ser concluída em setembro, agora deve terminar no dia 19 de dezembro. Esse foi o prazo máximo concedido pela Prefeitura de Londrina, após uma vistoria na estrutura nesta terça-feira (19).
Com a obra pronta, a Prefeitura deverá instalar os mobiliários dentro de 30 dias e o início das operações está previsto para janeiro de 2022. O terreno total possui mais de quatro mil metros quadrados, sendo 1.670 m² de área construída e reforma de mais 430 m².
De acordo com o mestre de obra e engenheiros da MTX Construções Ltda, responsável pela execução do projeto, a parte estrutural, considerada a mais difícil do projeto, já está pronta, assim como as tubulações elétricas já podem receber toda a fiação. A construtora trabalha agora nos acabamentos.
22 MUNICÍPIOS
O prédio do Samu terá um piso térreo e mais três andares, estacionamento para a frota de ambulância, heliponto de atendimento aeromédico, alojamento, refeitório, recepção, banheiros com acessibilidade, sala do Complexo Regulador de Urgência, sala de rádio, salas de coordenação médica e enfermagem, salas administrativas e de reuniões, salas de treinamento, auditório e salas de apoio, entre outros espaços.
“Essa é uma obra de saúde pública importante para Londrina e outros 21 municípios da região. Estamos fazendo um investimento deste porte para dar condições aos profissionais de oferecer um serviço de qualidade e com rapidez”, afirma o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada.
A regional do Samu de Londrina foi inaugurada em 2004 para prestar serviços de urgênciaeemergênciaacercadeum milhão de habitantes. O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, destaca que a estrutura irá abrigar três bases do
Samu, que hoje estão descentralizadas. A regulação fica no centro, próximo à Catedral Metropolitana, o helicóptero fica baseado no aeroporto e as ambulâncias próximo à avenida Celso Garcia Cid.
“Vamos conseguir trazer celeridade a todo o processo e esse local foi escolhido estrategicamente por ser de fácil acesso a todas as regiões da cidade, o que fará muita diferença no tempo-resposta em urgência e emergência”, diz Machado. Atualmente, o serviço opera com 12 ambulâncias e envolve aproximadamente 200 profissionais.
JUSTIFICATIVAS
Para a construção da sede, a prefeitura e o governo do Estado investem cerca de R$ 4,5 milhões. O início da obra foi liberado em julho de 2020, mas demorou um mês para realmente sair do papel. De acordo com a prefeitura, a demora ocorreu pelo trabalho de liberação do espaço, uma vez que o terreno era frequentado por usuários de drogas e população de rua.
Ao longo do processo, a empresa também justificou para o aditivo de prazo de 90 dias mudanças no projeto da rampa de acesso ao heliponto, problemas no abastecimento de água e atraso na entrega de aço. Também foram liberados dois aditivos de valor, totalizando cerca de R$ 156 mil.