Meta é de manter crescimento de 25% ao ano pelos próximos 10 anos
Segundo Mozart Fogaça Júnior, vice-presidente da empresa, com a partida do Superbac Innovation Center, o plano estratégico será o de manter uma meta agressiva de crescimento de 25% ao ano, pelos próximos dez anos. Ainda de acordo com o executivo, além de aumentar a rentabilidade, a biofábrica tornará a empresa mais competitiva, eliminando a dependência do fornecimento externo e entraves como prazos de entrega e variação cambial.
“Há muitas dificuldades para encontrar fornecedores que tenham a diversidade,
qualidade e certificações exigidas por nós. Em biotecnologia, autonomia em insumos é fator estratégico e de valorização para o mercado”, lembra Fogaça.
Equipada com o que há de mais moderno em biotecnologia no mundo, a biofábrica é totalmente asséptica. Os produtos (como por exemplo microrganismos), circulam por tubulações e tanques herméticos, que são higienizados automaticamente, sem a necessidade de pessoas para limpeza ou desmonte da planta.
No que diz respeito ao meio ambiente, a Superbac é referência em sustentabilidade, com um portfólio que nasceu alinhado aos preceitos de ESG. A biotecnologia e a sustentabilidade são inerentes ao DNA da empresa.
Na planta há um circuito automatizado que recupera as soluções de limpezas e as reutiliza, o que permite reduzir
o consumo de água potável em milhares de litros por dia de operação. Já os efluentes são todos corretamente destinados e, inclusive, há projetos em desenvolvimento para obter novos produtos à base desses efluentes.
O revestimento térmico dos quase 10 km de tubulação instalada na biofábrica e na central de utilidades é baseado nas propriedades isolantes do ar, utilizando uma tecnologia inovadora, totalmente limpa e reutilizável. A empresa tem ainda a emissão atmosférica extremamente baixa e utiliza energia verde, comprando de fontes sustentáveis.
O Superbac Innovation Center foi concebido para gerar melhoria da eficiência dos processos produtivos com soluções que não causem impacto ao meio ambiente. No segmento agro, por exemplo, é possível utilizar menos fertilizantes químicos no campo, e
substituir aplicações de defensivos químicos, por microrganismos benéficos. Já em indústrias complexas como de óleo e gás, os bioprodutos ofertados são aplicados no tratamento de efluentes e resíduos, eliminando, de forma natural, grandes passivos ambientais. Em todos os setores de atuação a biotecnologia gera ganhos relevantes em sustentabilidade.
“É a realização de um sonho. Ampliaremos nossa missão de decodificar a inteligência da natureza para trazer as melhores e mais sustentáveis soluções para os mais diversos setores da economia”, destaca Luiz Chacon Filho.