Brilho dos garotos alivia pressão sobre Neymar
Em 2022, pela primeira vez em dez anos, Neymar terá um cenário diferente: a responsabilidade de ser a ‘cara’ do futebol brasileiro está mais dividida, e quem convive com o camisa 10 relata que isso tem nele um efeito positivo. Em 2014, o craque teve a companhia dos criticados Fred e Hulk no ataque. Em 2018, Willian e Gabriel Jesus -o primeiro era peça importante do Chelsea, mas não era unanimidade. O segundo nunca conseguiu se firmar como titular no City. Jogadores com qualidades, mas que nunca figuraram entre os mais badalados da Europa.
Vini Jr. é hoje titular absoluto do Real Madrid e visto na Europa como aposta certa para brigar pela Bola de Ouro nos próximos anos. Raphinha, depois de brilhar por Leeds e seleção, ainda não se firmou no Barcelona, mas foi a contratação mais cara da temporada.
Os companheiros de ataque de Neymar em 2022 tem estilos de jogo moldados no camisa 10, e perfeitamente encaixados no estereótipo do jogo bonito brasileiro: velocidade, drible, agressividade e técnica.
São características que permitem que, ao contrário dos coadjuvantes das últimas duas Copas, dividam com o camisa 10 a missão de carregar a bandeira e ser o “rosto” do futebol brasileiro.
“Nosso grupo recebeu muito bem todos os meninos que chegaram. Na minha visão, vão deixar o Neymar mais à vontade. Eles dividem oportunidade e a responsabilidade com ele, são jogadores de 1 contra 1 incríveis”, disse Thiago Silva.
Fontes ligadas a Neymar afirmam que ele tem falado a amigos e pessoas próximas sobre o prazer em atuar com os atacantes da atual seleção brasileira, e dito que a considera um dos melhores times que defendeu.